5 dicas para proteger seus investimentos em criptomoedas
Mesmo após regulamentação, investimentos em criptomoedas apresentam riscos e é preciso que investidor tenha atenção e siga dicas para evitar cair em golpes
O mercado de criptomoedas cresceu consideravelmente no Brasil nos últimos anos. Em 2022, cerca de 3% dos brasileiros investiram nesse tipo de ativo, o que dá cerca de 6 milhões de cidadãos, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Além disso, o país movimentou cerca de US$ 140 bilhões em criptomoedas entre julho de 2021 e junho de 2022, segundo a plataforma Chainaysis.
Um dos pontos de maior atenção do mercado era a falta de fiscalização nas transações, mas isso está mudando. Com a entrada em vigor do Marco Legal das Criptomoedas no mês passado, a expectativa é que haja mais segurança nesse tipo de transação. Entre os principais pontos, a nova lei inclui no Código Penal a punição contra fraudes e define regras para as casas de negociação de criptomoedas.
Leia mais: Marco Legal das Criptomoedas: entenda a regulamentação dos criptoativos
A nova legislação foi recebida com bons olhos pelo setor, já que complementa as leis que regem o sistema financeiro e abre espaço para uma regulamentação das operações com criptoativos. Com o avanço do setor, o interesse em investir no mercado também se multiplicou.
No entanto, com maior interesse do público, também aumenta a atração para golpistas. A Omega Digital Assets, casa de investimentos em cripto, aponta que é necessário que os investidores sejam cautelosos e se informem bem antes de investir.
Cinco dicas para se proteger
Investidores inexperientes estão mais sujeitos aos golpes e fraudes, mas os mais experientes também precisam estar atentos. Um levantamento da Soldius Labs apontou que, em 2022, foram realizados 15 golpes por hora envolvendo criptoativos e, com isso, entre janeiro e novembro, hackers roubaram cerca de US$ 4,3 bilhões em moedas digitais.
A segurança é uma preocupação constante no mercado de criptomoedas, por isso, torna-se essencial que os investidores tomem medidas para estarem protegidos ao máximo. Por isso, a empresa separou cinco dicas para fugir dos perigos nos investimentos em criptoativos:
1 – Antes de investir, realize uma pesquisa completa
Os ativos digitais, como são chamados os recursos disponíveis no ambiente virtual, costumam ter altos valores iniciais para quem deseja investir. Por isso, é essencial fazer uma pesquisa para que o investidor verifique a reputação do ativo e esteja a par da reputação da empresa ou do projeto. Isso vale para todos os tipos de investidores, desde os conservadores até os mais ousados.
2 – Não compartilhe informações pessoais ou financeiras
Os golpistas e hackers vão tentar a todo custo obter informações privilegiadas sobre a identidade do investidor para ter acesso às contas e transações. O sigilo é parte fundamental da proteção de uma carteira de ativos.
3 – Fique atento às promessas de investimentos com retornos garantidos
Todo e qualquer tipo de investimento pode trazer riscos para os investidores, sejam eles conservadores, moderados ou arrojados. Com as criptomoedas não é diferente e se a esmola for demais, tem que desconfiar.
Ou seja, a promessa de retorno extraordinário em pouco tempo é sinônimo de risco e merece ser descartada. É preciso lembrar que os investimentos em criptomoedas são arriscados e necessitam de um olhar aguçado para que não haja grandes prejuízos.
4 – Mantenha seus investimentos seguros
Guardar seus criptoativos em carteiras seguras, como cold wallets, é uma ótima dica. Além disso, evitar deixar grandes quantidades de criptomoedas em exchanges que podem ser alvos de ataques cibernéticos também é válido. As chaves privadas, usadas para acessar a carteira digital, devem estar sempre em segurança.
5 – Use uma plataforma confiável
Há diversas maneiras de investir em ativos digitais, mas o principal é ter certeza de que a plataforma escolhida é confiável e regulamentada, assim o risco de fraude diminui drasticamente. Opte por exchanges e corretoras conhecidas e bem avaliadas no mercado, além de pesquisar avaliações e opiniões de terceiros.
Por isso, a dica é fazer uma pesquisa própria e analisar o histórico da moeda, sua tecnologia, equipe de desenvolvimento e perspectivas de mercado. Assim, a decisão será embasada em dados e não em suposições.