Chama-se de numismática a prática de colecionar moedas. Nesse universo, os erros de cunhagem – ou seja, os defeitos de fabricação – são fatores que podem transformar uma moeda comum em um item valioso. Um dos tipos de erro mais conhecidos é o deslocamento de disco, também apelidada de “boné”.
Esse erro ocorre quando o disco da moeda não é centralizado corretamente durante o processo de cunhagem, resultando em uma imagem deslocada. Hoje você vai conhecer três moedas de R$ 1 com esse tipo de erro, cada uma com um valor diferente, e entender os critérios que influenciam esses preços.
Moeda de R$ 1 de 2008 – R$ 220
A primeira moeda que temos aqui é uma de R$ 1 que apresenta um deslocamento de disco menos evidente, sendo avaliada em R$ 220 no mercado; ao menos, esse é o valor do exemplar no com o site TN Moedas. Embora o erro seja visível, ele não é tão pronunciado quanto em outros casos. Isso faz com que essa moeda seja a mais acessível das três em termos de preço.
O valor dessa moeda reflete a sutileza do erro, que, embora raro, não chama tanto a atenção visualmente. Colecionadores que buscam um exemplar com deslocamento, mas não necessariamente um erro grotesco, podem achar essa moeda atraente, especialmente se ela estiver em bom estado de conservação, o que, pelas imagens, parece ser o caso.
Moeda de R$ 1 de 2013 – R$ 400
A segunda moeda também é de R$ 1, mas o deslocamento de disco é mais pronunciado, o que eleva seu valor para R$ 400, também no site TN Moedas. Essa diferença de preço em comparação com a primeira moeda se deve ao fato de que o erro é mais evidente e, portanto, mais valorizado por colecionadores que buscam anomalias visuais mais impactantes.
Além da gravidade do erro, o preço mais alto também pode refletir uma menor disponibilidade dessa moeda no mercado, o que aumenta seu valor. A demanda por exemplares com erros mais significativos tende a ser maior, o que faz com que moedas como essa alcancem preços mais elevados.
Moeda de R$ 1 de 2004 – R$ 850
A terceira moeda é a mais valiosa das três, sendo avaliada em R$ 850. Esse valor justifica-se pelo fato de que o deslocamento de disco nessa moeda é extremo, o que cria um efeito visual que é difícil de ignorar. Para colecionadores, um erro tão grotesco representa uma peça única, quase uma obra de arte acidental, e isso se reflete diretamente no preço.
Outro fator que contribui para o alto valor dessa moeda é a combinação entre o erro significativo e o estado de conservação do exemplar. Conforme já mencionado, moedas que apresentam erros graves e que, ao mesmo tempo, estão em ótimo estado de preservação são verdadeiros achados, o que justifica o valor elevado.
Critérios que influenciam o valor das moedas com erros
Em resumo, o valor das moedas com erros, como o deslocamento de disco, não determina-se apenas pela presença do erro em si, mas por uma série de critérios que os colecionadores consideram ao avaliar cada exemplar. Entre esses critérios, podemos destacar:
1. Impacto do erro: Moedas com erros mais pronunciados tendem a ser mais valiosas. Isso porque erros mais visíveis são mais raros e atraem mais atenção, tornando a moeda um item de maior interesse para colecionadores.
2. Estado de conservação: O estado de conservação da moeda é um fator crucial. Moedas que apresentam poucos sinais de desgaste são mais valiosas do que aquelas que mostram sinais de uso.
3. Tiragem: A quantidade de moedas produzidas em uma determinada emissão também afeta o valor. Moedas com baixa tiragem, produzidas em menor quantidade, são mais raras e, consequentemente, mais valiosas.
4. Demanda no mercado: O interesse dos colecionadores por determinadas moedas ou tipos de erro também influencia o valor. Se uma moeda com um erro específico se torna popular entre colecionadores, seu valor tende a aumentar devido à maior demanda.