Economia

2ª parcela do 13º do INSS é liberada a novos grupos nesta sexta (3)

A partir de hoje (3), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) irá pagar a segunda parcela do 13º salário para novos grupos de aposentados e pensionistas. Entre os beneficiários, têm direito ao benefício os trabalhadores que recebem acima de 1 salário mínimo, com número de Identificação Social (NIS) com final 3 e 8. Além dos trabalhadores que recebem 1 salário mínimo e possuem o NIS com final 8.

Os pagamentos do INSS seguem até a próxima terça-feira (7). De acordo com o órgão, mais de 31 milhões de segurados receberam a primeira parcela. Para quem ganha o benefício no valor do salário mínimo, o piso nacional passou para R$ 1.212 desde 1º de janeiro. Além disso, as aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores a 1 salário mínimo.

Antecipação do 13°

O decreto com a antecipação do benefício foi assinado em março. Este é o 3º ano seguido em que os segurados do INSS recebem o 13º antes das datas tradicionais, em agosto e dezembro. O calendário de pagamento leva em conta o número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço. Veja a seguir os calendários de pagamento:

13° do INSS para quem recebe até um salário mínimo:

Final do NIS 1ª parcela 2ª parcela
1 25/04/22 25/05/22
2 26/04/22 26/05/22
3 27/04/22 27/05/22
4 28/04/22 28/05/22
5 29/04/22 29/05/22
6 02/05/22 02/06/22
7 03/05/22 03/06/22
8 04/05/22 04/06/22
9 05/05/22 05/06/22
0 06/05/22 06/06/22

 

13° do INSS para quem recebe mais de um salário mínimo:

Final do NIS 1ª parcela 2ª parcela
1 e 6 02/05/22 01/06/22
2 e 7 03/04/22 02/06/22
3 e 8 04/05/22 03/06/22
4 e 9 05/05/22 06/06/22
5 e 0 06/05/22 07/06/22

 

O valor da segunda parcela corresponde à metade do valor do benefício mensal. Desta parcela, no entanto, será descontado o Imposto de Renda para os trabalhadores que têm que pagar o tributo.

Quem tem direito ao benefício do INSS

Atualmente, dos mais de 36 milhões de pessoas com direitos a benefícios do INSS no país, mais de 60% recebem um salário mínimo. Para esta parte da população, o piso nacional do fundo passou para R$ 1.212 desde 1º de janeiro. Por lei, aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores a 1 salário mínimo.

Já para a população aposentada e pensionista que recebem benefícios acima do salário mínimo, estes tiveram reajuste de 10,16% na remuneração. Deste modo, o teto dos benefícios do INSS passou de R$ 6.433,57 para R$ 7.087,22.