O Ministério da Saúde divulgou na tarde deste sábado, 18 de abril, a informação de que o Brasil tem 36.658 casos confirmados de novo coronavírus. São, ao todo, 2.354 mortes.
Os principais dados divulgados pelo Ministério são:
- 2.354 mortes confirmadas no país
- 33.658 casos confirmados
- São Paulo é maior em número de casos e mortes: 13.894 e 991, respectivamente
Na sexta-feira, 16 de abril, foram 2.141 mortes e 33.682 casos confirmados de coronavírus no Brasil. Em relação ao balanço anterior, foram acrescentadas 213 mortes e 2.976 novos casos.
O Ministério da Saúde confirmou que vai trabalhar com dois tipos diferentes de testes:
- aqueles que detectam o vírus na amostra (RT-PCR); e
- que verificam a resposta do organismo ao vírus (teste rápido de sorologia).
No atual estágio, os testes serão voltados para profissionais de saúde e de segurança, além da verificação dos casos graves e óbitos.
A previsão de elaboração de um novo protocolo para testar os casos mais leves em postos volantes já existe. O governo tem objetivo de utilizar os postos em cidades com mais de 500 mil habitantes, como estratégia para conter surtos.
Novo ministro
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) demitiu na última quinta-feira, 16 de abril, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A informação foi divulgada pelo próprio ministro em uma rede social. O médico oncologista Nelson Teich assumiu a pasta.
“Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde. Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar”, escreveu no Twitter.
“Agradeço a toda a equipe que esteve comigo no MS e desejo êxito ao meu sucessor no cargo de ministro da Saúde. Rogo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que abençoem muito o nosso país”, prosseguiu o agora ex-ministro.
Ex-deputado federal, Mandetta estava à frente da pasta quando o presidente Jair Bolsonaro assumiu, em janeiro de 2019. Durante à pandemia do novo coronavírus, Mandetta ganhou maior visibilidade por conta da crise.