De acordo com uma pesquisa do Ibope, divulgada pelo jornal “O Globo” nesta segunda-feira (7), 72% dos brasileiros apoiam a volta às aulas presenciais somente depois que houver uma vacina para o novo coronavírus.
O levantamento ocorreu por meio da internet entre os dias 21 e 31 de agosto com 2.626 pessoas com mais de 18 anos, das classes A, B e C.
Os participantes tiveram que responder se concordavam com a afirmação de que o retorno das aulas deve ocorrer apenas quando chegar uma vacina eficaz contra o vírus.
Veja panorama das respostas:
- 54% concordam totalmente com a afirmação
- 18% concordam parcialmente
- 12% não concordam, nem discordam
- 7% discordam parcialmente
- 6% discordam completamente
- 3% não souberam responder
Conforme divulgado aqui no Notícias Concursos, cinco Estados planejam retomada das aulas ainda em 2020, além do Amazonas, o primeiro a retornar no último dia 10 de agosto. Inclusive, estudos indicam que houve aumento na contaminação logo após o retorno das aulas no Estado entre os professores.
De acordo com o Ibope, a adesão à reabertura das escolas antes da vacina é maior entre os homens do que entre as mulheres, segundo a pesquisa do Ibope.
Renda familiar
A pesquisa condensou os resultados de acordo com as rendas, entre outros parâmetros.
Por exemplo, as famílias que ganham entre 1 e 5 salários mínimos são as mais concordam com a reabertura das escolas somente após ter uma vacina, ou seja, 75%.
Entre quem ganha mais de 5 salários mínimos, 70% concorda com a afirmação da pesquisa.
Já aqueles que ganham até 1 salário mínimo, 68% concordam total ou parcialmente com a volta às aulas só após a vacina.
Posição política
A pesquisa do Ibope também trouxe um balanço das opiniões conforme a posição política dos candidatos.
Entre aqueles que se definem de esquerda, 87% concordam total ou parcialmente com a volta às aulas após a vacina. Entre os de centro, 77% pensam o mesmo. Já entre os participantes que se consideram de direita, o percentual é de 60%.
Entre os que não sabem o posicionamento político, 76% concordam total ou parcialmente com a afirmação.