Algumas pessoas têm moedas antigas guardadas no fundo da gaveta que podem valer verdadeiras fortunas, e nem sequer sabem que os itens podem ser vendidos para colecionadores.
As moedas que já saíram de circulação no país não têm mais valor real, ou seja, não podem ser dadas em transações financeiras. Contudo, isso não quer dizer que elas não possuem mais qualquer valor.
Na verdade, diversos numismatas gostam de colecionar itens antigos, e pagam altas quantias por eles, contanto que as peças tenham características peculiares e estejam em um bom estado de conservação.
Muitas moedas fazem sucesso entre os colecionadores e passam a ter valores muito altos. Isso acontece devido a características únicas destes modelos, encontradas em poucos exemplares, com destaque para:
Vale destacar que os numismatas não buscam apenas moedas antigas. Como visto anteriormente, são diversas as características que podem elevar os valores das peças, principalmente se elas possuírem mais de uma peculiaridade.
A propósito, numismática se refere ao estudo, pesquisa e especialização em moedas, cédulas e medalhas sob o ponto de vista histórico, artístico e econômico. O termo também designa o ato de colecionar estes objetos.
Você sabia que algumas moedas antigas de 50 centavos podem valer centenas de reais devido a erros de fabricação? Caso você tenham alguma peça antiga em casa, fique atento, porque elas podem valer uma pequena fortuna.
Em resumo, a Casa da Moeda fabrica as moedas no Brasil, conforme os pedidos do Banco Central. Cada modelo tem milhões de exemplares produzidos de acordo com a necessidade do país.
As moedas devem ser idênticas, visto que a cunhagem ocorre de maneira automática, com as mesmas chapas. Entretanto, alguns itens acabam apresentando defeitos de fabricação, e são estes exemplares que passam a valer muito dinheiro.
Contudo, peças sem erros também se valorizam. Esse é o caso de algumas moedas de 50 centavos, fabricadas entre 1976 e 1979, que são consideradas comuns por não possuírem peculiaridades físicas.
De acordo com o Catálogo Ilustrado Moedas Brasileiras, de Rodrigo Maldonado, as moedas antigas de 50 centavos podem valer entre R$ 5 e R$ 200, a depender do seu estado de conservação.
Em síntese, as moedas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação. O primeiro termo se chama flor de cunho, que se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são moedas que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação. Estes são os modelos que valem mais.
Por sua vez, o estado de soberba se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Em síntese, os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.
Já a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro.
Ainda existe um estado de conservação chamado Flor de Cunho Excepcional (FDCe). Nesse caso, a moeda se refere a uma exceção, sendo considerada o modelo perfeito, sem qualquer defeito de cunho e marcas de contato, e com todo o brilho original. Essas peças são muito raras e, por isso, seu valor é bem maior que os demais estados de conservação.
Os interessados em vender moedas raras para colecionadores podem realizar alguma das ações abaixo:
Por fim, as pessoas devem aumentar o conhecimento no tema e ganhar experiência no mercado para conseguirem preços justos. Cabe salientar que os leilões oferecem um ambiente competitivo, aumentando as chances de venda dessas peças a preços mais elevados.