Cisma do Oriente: assunto extremamente cobrado nos vestibulares e no ENEM
O termo “Cisma do Oriente” é usado para definir um evento responsável por separar a Cristandade em duas partes.
O tema é cobrado com frequência em questões de história geral dentro de provas como os vestibulares e o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Assim, para que você possa estudar da melhor forma possível, o artigo de hoje separou um resumo completo sobre o Cisma do Oriente. Confira!
O que foi o Cisma do Oriente?
O termo “Cisma do Oriente” é usado para denominar o evento responsável pela divisão da Igreja Católica em 1054, quando duas igrejas foram criadas: a Igreja Católica Apostólica Romana, sendo o seu chefe o Papa e a sua sede em Roma, e a Igreja Ortodoxa, com o chefe sendo o Patriarca de Constantinopla.
O Cisma do Oriente: principais aspectos
O Cisma do Oriente é uma consequência de divergências existentes há muito tempo. As duas igrejas possuíam, por exemplo, culturais diferentes, já que os Impérios Romanos do Ocidente e Oriente haviam passado por distintos processos históricos.
Ainda, é relevante notar que o Papa de Roma não aceitava muitas das práticas realizadas pelos fiéis de Constantinopla. Os fiéis do Império Bizantino eram, por exemplo, iconoclastas, o que significa que eles eram contra que a adoração de imagens. Contudo, a Igreja de Roma faz uso constante das imagens e considerava essa prática de Constantinopla uma heresia.
O Cisma do Oriente: ideologias
As divergências na ideologia entre as duas sedes da Igreja resultavam em conflitos sociais e políticos, já que cada sede afirmava que a outra possuía pensamentos heréticos.
Com o passar os séculos, os conflitos se intensificaram e geraram conflitos entre as duas sedes. Assim, no ano de 867, a Igreja de Constantinopla decidiu romper com a Igreja de Roma e deixar de reconhecer sua autoridade.
Porém, o Cisma do Oriente ocorre de forma definitiva somente anos depois, quando o patriarca Miguel Cerulário foi excomungado pelo papa de Roma após pregar pensamentos considerados heréticos. Cerulário decide que a Igreja Católica deveria oficialmente se separar em duas sedes e, assim, no ano de 1054, ele excomunga também o papa de Roma e ocorre a definitiva separação do Cristianismo.