Se existe uma experiência que naturalmente ninguém quer passar, essa experiência certamente é o furto ou roubo de um celular. Afinal de contas, esse pequeno aparelho pode fazer muita diferença na vida das pessoas. Boa parte das nossas informações confidenciais estão dentro desse sistema.
Um dos pontos de maior preocupação das pessoas que são furtadas ou roubadas é justamente a parte financeira. Nesse sentido, cabe lembrar que boa parte dos brasileiros utilizam aplicativos de bancos em seus smartphones.
Recentemente, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) anunciou uma série de dicas que podem ser seguidas por usuários de telefones para tentar aumentar o grau de segurança desses aplicativos de instituições financeiras.
Dicas para proteger apps
Abaixo você pode conferir a lista de dicas indicadas pela Federação Brasileira dos Bancos:
- Use sempre uma configuração de bloqueio da tela de início do celular e opte pela opção de bloqueio automático mais rápida (30 segundos, por exemplo);
- Mantenha o sistema operacional do celular atualizado e verifique sempre se há atualizações de aplicativos pendentes;
- Nunca utilize o recurso de “lembrar/salvar senha” em navegadores e sites;
- Jamais anote senhas em blocos de notas, e-mails, mensagens de WhatsApp ou outros locais do celular;
- Procure usar senhas fortes e não repetir o código de acesso ao seu banco para uso em outros aplicativos, e-mail ou sites de compras;
- Utilize ferramentas de segurança adicionais como biometria, reconhecimento facial e dupla autenticação (a segunda senha) em apps e também no e-mail;
- Nas configurações do aparelho, desative as notificações e funções que são exibidas independentemente do bloqueio de tela inicial;
- Coloque um PIN também no chip do celular. Dessa forma, se o aparelho for reiniciado, será necessário inserir o código pessoal para uso da linha e envio e recebimento de SMS.
Atualização no Celular Seguro
O governo federal decidiu realizar recentemente uma atualização do programa Celular Seguro. Trata-se de um projeto que prevê uma facilitação no processo de bloqueio do aparelho em casos de perda, furto ou roubo. Milhões de brasileiros já se inscreveram no sistema capitaneado pelo Ministério da Justiça.
Mas agora o Celular Seguro se tornou um pouco mais simples. Para facilitar o acesso ao programa, o governo federal passou a permitir uma inscrição apenas a partir da disponibilização de dados básicos, como o número de telefone, nome da operadora e também a marca do aparelho.
Para além disso, o governo também definiu que o cidadão vai passar a ter 15 dias completos para notificar o roubo pelo aplicativo. O usuário também vai escolher quais dados deverão ser bloqueados em caso de perda do telefone.
“O Celular Seguro é um programa focado no cidadão. Por isso, ouvimos as demandas dos usuários, que nos sugeriram avanços, e de instituições parceiras, que nos auxiliaram a tornar os alertas mais intuitivos e eficazes”, disse o secretário-executivo do MJSP, Manoel Carlos de Almeida Neto.
“É um compromisso e uma prioridade do Ministério oferecer soluções tecnológicas, que fazem diferença na vida da sociedade. É para isso que trabalhamos diuturnamente, como no combate aos crimes envolvendo telefones celulares”, completou ele.
Como usar o Celular Seguro
O sistema do Celular Seguro funciona por meio de uma parceria entre o governo federal, e empresas dos mais variados segmentos. Funciona basicamente desta forma:
- O cidadão cadastra o seu número na plataforma de maneira gratuita;
- No momento do cadastro, ele pode escolher uma ou mais pessoas de confiança;
- Caso este cidadão tenha o telefone roubado, furtado ou perdido, ele pode pedir para que esta pessoa de confiança acione o botão de bloqueio;
- Com este acionamento, o governo fica ciente de que aquele celular foi perdido, e envia imediatamente a informação para as empresas parceiras;
- Cada empresa recebe a notificação e fica encarregada de bloquear o seu app naquele determinado celular.