O Governo Federal anunciou nesta segunda-feira (5) a prorrogação do Auxílio Emergencial por mais três meses. Assim, o programa que iria até julho deve ir agora até o próximo mês de outubro. Neste momento, muita gente está tendo dúvidas sobre a questão dos valores do projeto durante esses meses adicionais.
Em regra geral, nada muda neste sentido. De acordo com o Governo Federal, os valores seguiram as mesmas regras atuais. Então serão mais três meses de montantes que variam entre R$ 150 e R$ 375 a depender da pessoa. O dinheiro que o cidadão está recebendo agora é o mesmo que ele vai receber durante a prorrogação.
Pelas regras gerais, as pessoas que moram em família recebem R$ 250. É portanto uma espécie de valor médio. Esse é o montante que chega na casa dos brasileiros que possuem pai, mãe e filhos, por exemplo. É aquilo que o Governo está convencionando chamar de “família completa”.
Quem mora sozinho vai seguir recebendo o valor menor, que é o de R$ 150. São cidadãos que registram que não possuem nenhum dependente. De acordo com o Ministério da Cidadania, a maioria dos informais recebem esse montante menor. São pessoas que estão precisando se virar para viver apenas com esse dinheiro.
Os brasileiros que recebem o valor maior são apenas as mulheres que possuem filhos menores de idade e que não tenham maridos. Assim, o Governo entende que essas pessoas precisam de mais dinheiro para prover a alimentação básica da criança. Elas recebem portanto o montante de R$ 375.
Na última semana, O Congresso Nacional revogou um veto do Presidente Jair Bolsonaro que retirava dos pais solteiros o direito de receber o montante maior do Auxílio. No entanto, isso não influencia no valor desta prorrogação do programa.
Acontece que a derrubada foi referente apenas ao processo de pagamento do projeto nos seis primeiros meses. Então ele vale apenas para aquela época em que Planalto estava pagando o Auxílio de R$ 600 ainda no ano passado.
Alguns órgãos até defendem que os homens que sejam pais solteiros também ganhem R$ 375. No entanto, na prática esse direito é apenas das mães. Dessa forma, segue valendo essa regra do Auxílio Emergencial nesta prorrogação.
Vale lembrar ainda que os valores do Auxílio Emergencial seguirão os mesmos para todos os grupos. Quem é usuário do Bolsa Família, por exemplo, vai seguir recebendo o mesmo que recebem atualmente no programa.
Ao contrário dos informais, a maioria das pessoas deste grupo recebe o valor maior do projeto. Ao contrário dos informais. Pelo menos é isso o que dizem as informações oficiais do próprio Ministério da Cidadania, que responde pelo programa.
Ainda segundo a pasta, cerca de 10 milhões de brasileiros são usuários do Bolsa Família e devem seguir recebendo o Auxílio Emergencial momentaneamente. Quando o projeto chegar ao fim, eles devem voltar ao programa original.