Chegou aquela fatura maior do que o esperado? Está sem dinheiro ou caixa suficiente para cobrir a dívida? Uma das opções nesse momento é parcelar a fatura. Mas sempre fica aquela pergunta: vale a pena parcelar o cartão de crédito?
Veja também: Cartão de crédito: 4 dicas para o uso consciente
Não existe uma taxa única para todos os cartões de crédito. Devido a isso, cada banco ou empresa financeira possui suas taxas de juros específicas, bem como regras para inadimplentes.
Nesse caso, se você está com problemas para pagar toda a fatura, o primeiro passo deve ser entrar em contato com a sua instituição financeira para se informar sobre as opções de pagamento.
Uma das alternativas, o pagamento mínimo vem indicado logo ao lado do total da fatura. A armadilha aqui é optar por esse caminho já que é imediato. Contudo, aí pode é que está o perigo: o pagamento mínimo não vai apenas lançar a sua dívida para ser paga mais a frente, mas também vai te colocar no chamado crédito rotativo onde os juros são altíssimos.
Na fatura, seja em papel, seja no aplicativo, você verá alguma opção para parcelamento. É possível, em muitos casos, parcelar escolhendo o valor que você quer, sem precisar entrar em contato com o banco. Mas há os casos em que é necessário se informar com funcionários da instituição sobre taxa de juros, número de parcelas, etc.
Apesar da opção ser atrativa, os casos em que esse parcelamento compensa são poucos. Explicamos o porquê a seguir.
De acordo com os especialistas, essa opção só é melhor que o pagamento mínimo. Mas antes de apelar para o parcelamento, eles orientam que se tente conseguir créditos mais baratos ou mesmo empréstimo com parentes ou amigos.
Pegue empréstimos a juros baixos: como os juros do crédito rotativo são bem altos. Uma opção com menos danos financeiros é conseguir empréstimos a juros mais baixos para pagar a fatura à vista.
Parcele em poucas vezes se puder: a frase aqui é “reduzir danos”. Se tiver que parcelar, tente quitar tudo em menos tempo, pois, quanto mais mensalidades, mais juros; quanto menos mensalidades, menos juros.
Empréstimos de amigos ou familiares: se você tiver condições e conseguir, essa pode ser a melhor opção para fugir aos juros altos. Mas cuidado, veja se realmente tem condições de pagar dentro das datas e condições estabelecidas pelos familiares e amigos. Questões financeiras são sensíveis e podem comprometer as relações pessoais e a confiança.
A lição aqui é: não deixe de pagar a fatura e também evite ao máximo pagar o mínimo.