Uso da vírgula: Regras básicas para não errar mais - Notícias Concursos

Uso da vírgula: Regras básicas para não errar mais

Tem dúvidas sobre como usar a vírgula de maneira correta? Conheça três dicas para não passar mais apuros!

Atire a primeira pedra quem nunca teve dúvida sobre o uso da vírgula em redações, respostas de provas e até mesmo na construção de um e-mail ou uma mensagem de texto, por exemplo.

A vírgula é um dos sinais de pontuação que mais ‘encucam’ a cabeça dos estudantes, pois apesar de sua utilização possuir regras, apresenta algumas exceções. E isso pode confundir bastante na hora da aplicação.

Para ajudar você nesse aprendizado, resolvemos trazer aqui dicas práticas para você conhecer, treinar e ir bem nas futuras provas. Acompanhe a seguir!

1 – Não separar sujeito do verbo

Essa é uma regra básica da língua portuguesa e precisa ser seguida à risca, sobretudo nas redações do ENEM, de outras avaliações pré-vestibulares e concursos públicos.

Nunca deve-se separar o sujeito do verbo contido na frase, assim como os complementos desse verbo.

Por exemplo:

  • Eu quero comer bolo de chocolate.

O sujeito EU não deve ser separado do verbo QUERO com uma vírgula.

Outro exemplo:

  • Eu fiz um bolo de chocolate delicioso.

Da mesma forma que o sujeito EU não pode ser separado, está errado também o uso da vírgula dividindo o verbo FIZ de seu complemento. No caso dessa frase, o complemento é “um bolo de chocolate delicioso”.

2 – Assinalar o vocativo

Outra dica importante é saber que a vírgula sempre irá assinalar o vocativo. Para quem não sabe, vocativo é a forma como você evoca / chama uma figura ou um ser.

Por exemplo:

  • Posso te ajudar, querida?
  • Querida, posso te ajudar?
  • Posso, querida, te ajudar?

O vocativo QUERIDA está sendo assinalado pela vírgula nos três exemplos acima.

3 – Vírgula com a conjunção “pois”

Por fim, uma regra que sempre gera muitas dúvidas e que merece muita atenção na hora de estudar o uso da vírgula.

Pode-se colocar vírgula depois de “pois”. Mas fazendo isso, você altera o sentido dessa palavra, que é classificada como uma conjunção.

Por exemplo:

  • Você foi muito bem na prova, pois estudou muito.

A conjunção, nesse caso, tem o sentido de causa: o porquê da pessoa ter ido muito bem na prova é ter estudado muito.

Outro exemplo:

  • Você foi muito bem na prova, conseguirá, pois, passar de ano.

Nessa frase a conjunção pois se torna conclusiva. Fica com a mesma ideia de “portanto”. Então: A pessoa foi muito bem na prova e poderá, portanto, passar de ano.

Aposte nessas dicas para treinar o uso da vírgula em suas redações e demais construções textuais.

Vale saber que uma simples vírgula pode significar um desconto fatal na dissertação do ENEM e de vestibulares de todo o país. Portanto, não deixe esse aprendizado de lado!

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