URGENTE: Governo anuncia pente-fino em benefícios do INSS; veja quem será impactado

URGENTE: Governo anuncia pente-fino em benefícios do INSS; veja quem será impactado

Informação foi confirmada pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi. Pente-fino do INSS assusta segurados

O ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT) anunciou nesta sexta-feira (5) que o governo federal vai realizar um grande pente-fino em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A informação assustou muito segurados, que temem a exclusão dos seus recebimentos.

De acordo com Lupi, o foco do pente-fino estará em benefícios previdenciários temporários como:

  • Auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença);
  • Seguro-Desemprego;
  • Seguro-Defeso.

Neste momento inicial, não há previsão de pente-fino nos benefícios permanentes. Quem recebe aposentadoria, por exemplo, não vai precisar se preocupar por agora.

Segundo Lupi, a ideia é realizar o pente-fino nas contas dos benefícios temporários sempre a cada dois anos. O processo de revisão nas contas dos segurados não era realizado desde 2019, mesmo que fosse previsto em lei.

O que disse o ministro da Previdência

“Não é bem revisão de benefícios: é uma checagem de possíveis irregularidades, porque só pode rever aquilo que você tem certeza. Então, a gente tem que primeiro checar, ver onde estão essas irregularidades, como foram cometidas”, disse Lupi

“Todo mundo que tem mais dois anos de benefício, que não é o permanente, é o temporário, ele tem necessidade de fazer um novo exame para saber se ele continua tendo aquele direito. Então isso já está começando a ser organizado. Isso vai dar em torno de 800 mil pessoas, um pouquinho mais, um pouquinho menos, que poderão ter que fazer essa nova perícia para confirmar o nosso benefício”, disse o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.

“Estamos começando um sistema de triagem, de apuração, de possíveis irregularidades para corrigir rumos. De dois em dois anos, se pode fazer isso. [Vai ser] principalmente nos benefícios temporários, alguns erros que se pode cometer, terem sido cometidos e, principalmente, coibindo sempre ações inescrupulosas de intermediários’, acrescentou o ministro.

Antes, o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, já tinha confirmado a realização da super revisão.

“Vamos verificar isso somente fazendo a revisão. Mas certamente há espaço. Vamos melhorar também nossa cobrança administrativa, para que aquele que recebeu benefício errado, por fraude ou equívoco, nos devolva mais rápido, visando o equilíbrio das contas públicas”, disse ele.

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Presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Imagem: Reprodução

Desvinculação do INSS

Stefanutto também foi perguntado na entrevista sobre a possibilidade de desvinculação do INSS com o salário mínimo. A medida, segundo especialistas, pode reduzir o tamanho do aumento de benefícios como o BPC, e a própria aposentadoria.

“Na verdade, temos uma questão ainda no nosso país que é a necessidade de melhorar a qualidade de vida das pessoas e a distribuição de renda. E o BPC cumpre um papel importante nisso. Além de tudo, este dinheiro colocado na economia vai para consumo e gera um ciclo importante, distribui renda. Mas minha opinião como cidadão é de que certamente o governo terá criatividade para que possamos fazer cortes sem separar beneficiários do BPC e de outros benefícios”disse Stefanutto.

Pelas regras brasileiras atuais, o valor do salário mínimo é totalmente vinculado ao patamar da aposentadoria e de outros benefícios previdenciários. Assim, toda vez que o salário mínimo subir, estes benefícios precisam subir em uma mesma velocidade todos os anos.

Entre 2023 e 2024, por exemplo, o valor do salário mínimo foi elevado de R$ 1.320 para R$ 1.412. Com isso, o valor base das aposentadorias e do BPC também foi elevado para a casa dos R$ 1.412. Trata-se, portanto, de uma vinculação direta.

Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad compartilhou um texto sobre a necessidade de desvincular os dois valores, ou seja, quando o salário mínimo subir, o valor pago nas aposentadorias e o BPC não precisaria ser elevado em um mesmo ritmo, o que faria com que os segurados não recebessem um aumento real.

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