Nesta segunda-feira, 28 de setembro, durante reunião com o governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, confirmou que o pagamento do auxílio emergencial com valor de R$300 para quem não está inscrito no Bolsa Família será pago a partir da próxima quarta-feira, 30.
“Até o final da tarde, a gente publica uma portaria que estabelece o pagamento a partir de quarta-feira de mais 30 milhões de pessoas. Já devemos ter publicado no extra de hoje o anexo com calendário de pagamentos. Estamos nos detalhes finais. A partir de quarta-feira a Caixa começa a pagar as pessoas que não estão no Bolsa Família”.
Além disso, Lorenzoni falou do Renda Cidadã, programa que o governo federal pretende implementar em 2021. Segundo ele, já é possível disponibilizar R$ 35 bilhões ao programa.
“O Renda Cidadã, nós temos programa pronto há muitos meses, desde quando eu estava na Casa Civil, desde novembro do ano passado. Montamos um programa com três grandes eixos, o primeiro deles é o mérito, a empregabilidade e foco na primeira infância”.
De acordo com informações do ministro, mais de 1,5 milhão de crianças do Bolsa Família serão premiadas pelo desempenho na escola; dez mil também receberão prêmio por desempenho em jogos estudantis e outros dez mil que tiverem destaque nas olimpíadas do conhecimento.
Auxílio prorrogado até dezembro
O presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por quatro meses no valor de R$ 300. A extensão do auxílio já foi oficializada por meio de medida provisória e agora terá que ser aprovada por deputados e senadores no Congresso Nacional.
“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse Bolsonaro.
Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados.
O presidente Jair Bolsonaro já havia informado sobre a redução do valor do benefício e argumenta que, se o valo pode parecer pouco para os brasileiros afetados pela pandemia, “é muito para quem paga, no caso, o Brasil”.
De acordo com cálculos feitos pela equipe econômica, o custo mensal do benefício foi de R$ 50 bilhões por mês durante a primeira fase do programa.
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