A Unicamp – Universidade Estadual de Campinas divulgou o plano para a volta das atividades presenciais.
Segundo a instituição, a retomada deve ser feita gradualmente, recebendo pouco a pouco funcionários, estudantes e professores. As orientações seguidas tem como base o Plano São Paulo direcionado para a região de Campinas.
E apesar de ainda não haver datas específicas para esse retorno, a universidade já está decidindo como ocorrerá o retorno presencial em diversos campus, espalhados por todo o estado de SP.
Protocolo sanitário
Assim como qualquer outra instituição de ensino, a Unicamp seguirá um protocolo sanitário para que a retomada das atividades sejam seguras para todos.
O plano engloba fazer a aplicação de testes de coronavírus RT-PCR em toda a comunidade universitária. Além do treinamento e da formação dos profissionais e estudantes para esse tipo de ação.
Também deve ocorrer o monitoramento diário da saúde dos que precisarem retornar ao campus.
Segundo a Unicamp, a volta presencial constitui-se em três fases com sete períodos que variam de duas a quatro semanas cada.
Nestes períodos, as atividades técnico-administrativas e acadêmicas voltarão a ser feitas presencialmente de forma gradual.
Uma cartilha eletrônica disponibilizada no site da universidade exibe todas as orientações de saúde e comportamento para estudantes, docentes e profissionais que atuam nos campus.
Retomada será gradual
Campinas, Limeira e Piracicaba são as cidades onde a Unicamp mantém seus campi. Portanto, a retomada gradual terá início apenas se essas três regiões permanecerem na fase amarela ou verde do Plano São Paulo. Devem-se manter nesse nível por pelo menos 28 dias consecutivos. Só após esses 28 dias, será estabelecida uma data para o início do retorno presencial das aulas.
Em um primeiro momento, somente atividades administrativas e de suporte irão voltar. A atuação será de apenas 20% dos trabalhadores de cada unidade ou órgão, seguindo um rodízio.
A partir daí vai aumentando gradualmente o número de colaboradores nas unidades de duas em duas semanas.
Aqueles funcionários que compõem grupos de risco ou que moram com pessoas nessas condições não devem retornar nesse período inicial.
A capacidade dos restaurantes universitários (RU), transporte fretado e transporte interno no campus vai acompanhar o aumento de forma proporcional, resguardados todos os cuidados sanitários recomendados.