A Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) recuou da decisão de manter as aulas totalmente remotas e anunciou na última quinta-feira (27) que adotará o formato híbrido para a volta às aulas.
Na quarta-feira (26), a UFTM havia anunciado que o início das aulas, previsto para o dia 7 de fevereiro, seria totalmente remoto. No entanto, a decisão repercutiu negativamente na comunidade interna.
Nesse sentido, em entrevista à Rádio JM, o pró-reitor de ensino da UFTM, Wagner Roberto Batista, afirmou que avaliou melhor a situação depois da repercussão negativa entre os estudantes. Com isso, a UFTM retomará as aulas por meio do ensino híbrido, com revezamento de aulas remotas e presenciais, sendo 60% presencial e 40% remoto.
“Vamos seguir a ocupação de espaço exigida pelo decreto municipal de enfrentamento à COVID. Desta forma, os alunos de cada turma da universidade vão fazer revezamentos entre presencial e remoto, sendo que a ocupação de cada sala será de 60%”, informou o pró-reitor.
No entanto, a decisão da universidade pode sofrer alteração a depender da situação da pandemia da Covid-19 na cidade de Uberaba na próxima semana.
De acordo com o pró-reitor, a UFTM não vai exigir o comprovante da vacina para permitir o acesso dos estudantes aos prédios da universidade. “Segundo a Controladoria da UFTM esta exigência seria ilegal já que não há respaldo jurídico para sustentá-la nas esferas municipais, estaduais e federais”, afirmou Batista.
O Ministério da Educação chegou a proibir as instituições federais de exigirem o passaporte vacinal. No entanto, o STF (Supremo Tribunal Federal) liberou a exigência, defendendo a autonomia das instituições.
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