Tudo o que você precisa saber sobre Era Vargas para o ENEM
Era Vargas: o que vai cair no ENEM?
Todo ano o ENEM traz uma questão de história que pergunta diretamente sobre Era Vargas. Esse período histórico pode aparecer também em perguntas de outras disciplinas, como história e filosofia.
E é por isso que você precisa dominar esse assunto. Assim, o artigo de hoje vai trazer um resumo sobre as principais características desse tópico tão cobrado no ENEM e nos vestibulares.
O que foi a Era Vargas?
Era Vargas é o nome do período de 1930 a 1945 que foi governado por Getúlio Vargas.
A Era Vargas é dividia em três momentos:
- Governo Provisório: 1930-1934
- Governo Constitucional: 1934-1937
- Estado Novo: 1937-1945.
Contexto Histórico
A Era Vargas coloca fim àquilo que ficou conhecido como República Oligárquica ou República Velha.
A presidência, nesse período, alternava-se entre os coronéis do café de São Paulo e os produtores de leite de Minas Gerais – por isso também ficou conhecida por República Café com Leite. Seu fim acontece com a Revolução Liberal de 1930, organizada pela Aliança Liberal com o apoio do exército.
Características da Era Vargas
A Era Vargas foi marcada pela centralização do poder nas mãos de Getúlio. Isso fica ainda mais evidente com o início da ditadura do Estado Novo.
Além disso, o Governo Vargas é conhecido por conceder benefícios trabalhistas. Vargas criou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e o Ministério do Trabalho. A partir dessa manobra, seu governo obteve grande apoio popular.
A propaganda política também foi uma marca desse governo, principalmente através do rádio.
Governo Provisório (1930 – 1934)
Devido a grande importância dos militares durante a Revolução de 1930, a presença dos tenentes nos principais cargos de governadores (interventores) marcaram o início da Era Vargas.
A tensão entre as velhas oligarquias e os militares se estabeleceu. A oposição à Vargas teve sua concentração em São Paulo, onde as oligarquias locais convocaram o povo a lutar contra o governo Getúlio Vargas, exigindo a realização de eleições para a elaboração de uma nova Constituição. Esse episódio ficou conhecido como Revolução de 32.
Os paulistas foram derrotados, porém Vargas convocou eleições para a elaboração da Constituinte. Em 1934, uma Nova Constituição foi promulgada, garantindo o voto secreto e feminino.
Governo Constitucional (1934 – 1937)
Em 35, Luiz Carlos Prestes dirige a Intentona Comunista para tentar derrubar o governo, mas o golpe não se concretizou.
Em 1937, Getúlio alegou a existência de uma ameaça comunista através do Plano Cohen (documento falso). Assim, ele fechou o Congresso e iniciou uma ditadura chamada de Estado Novo.
Estado Novo (1937 – 1945)
Após o fechamento do Congresso, Vargas outorgou uma nova Constituição, conhecida como Polaca (inspirada na Constituição da Polônia, de tendência fascista).
A partir de 37 inicia-se a censura aos meios de comunicação e a repressão de inimigos políticos.
É também no Estado Novo que o Brasil participa da Segunda Guerra Mundial, se aliando aos Estados Unidos.
Governo Democrático (1951 – 1954)
Getúlio retorna em 1951, de forma democrática.
O final da Segunda Guerra Mundial trouxe problemas para o cenário político e econômico mundial. Por isso, Vargas enfrentou a oposição entre os liberalistas e os nacionalistas. Nesta época, a Petrobrás foi criada, grande marco da Era Vargas.
A oposição reuniu forças para exigir a renúncia de Vargas quando Carlos Lacerda, um dos principais opositores do governo, sofreu uma atentado pelo segurança do presidente. Sem querer deixar a presidência dessa forma, Getúlio Vargas se suicidou em 54.