O trabalho intermitente vem sendo visto como uma possibilidade interessante para algumas pessoas e algumas empresas. Contudo, ainda existem muitas controvérsias sobre a temática. Isso porque há quem apoie essa modalidade de trabalho e a enxergue como algo benéfico, bem como há quem a enxergue como uma situação pouco interessante, que pode ocasionar prejuízos para o trabalhador.
E você? Já tem uma opinião formada sobre o assunto? De qualquer modo, convidamos você para acompanhar este texto até o fim e refletir com a gente.
O que é o trabalho intermitente?
Basicamente, o trabalho intermitente nada mais é do que a prestação de serviço que ocorre em um período determinado e combinado entre o empregador e o empregado. Isto é, não se trata de um trabalho continuado, com um contrato fixo, mas sim, trata-se de uma contratação esporádica, que pode ter a duração de dias ou meses, por exemplo.
Porém, é importante que o trabalhador tenha em mente que o trabalho intermitente oferece todos os direitos trabalhistas que um emprego “normal”, ou seja, que um emprego fixo com contrato contínuo. A diferença está no fato de que não há a necessidade de trabalhar o mês inteiro, caso o serviço seja de apenas uma semana, por exemplo.
No entanto, o pagamento acontecerá de acordo com a quantidade de horas que foram trabalhadas de fato. Assim como o pagamento das férias, 13º salário, FGTS e contribuição para a Previdência Social devem acontecer de acordo com o valor recebido pelo trabalhador, ou seja, de acordo com a quantidade de horas trabalhadas.
Esse regime trabalhista foi criado na reforma trabalhista, garantindo que o trabalho intermitente possa acontecer nas empresas desde que seja algo claro para ambos os envolvidos. Dito de outro modo, você não é obrigado a aceitar um trabalho intermitente, que acontece esporadicamente e quando o patrão quiser/chamar, mas sim, você pode negar esse chamado e, ainda, procurar um emprego fixo comum.
Será que vale a pena o trabalho intermitente?
Na realidade, não podemos dizer se vale ou não vale a pena investir no método de trabalho intermitente. Isso porque cada indivíduo sabe de suas condições profissionais e financeiras, sendo que elas servem de base na hora de analisar se uma situação é realmente positiva ou negativa.
Contudo, não podemos negar que existe uma maior flexibilidade nessa modalidade de trabalho, o que pode ser encarado como um benefício por algumas pessoas. Porém, para profissionais que preferem uma maior estabilidade e maior conhecimento com relação ao que pode vir acontecer na empresa, talvez esse tipo de modalidade não seja a mais ideal.
Por isso, pensar nos prós e contras, levando em consideração a sua forma de trabalhar, é algo que deve ser feito antes de dizer se vale ou não vale a pena investir no trabalho intermitente. Você é quem deve decidir se isso realmente tem algum sentido para você, ou se é algo que não se encaixa no seu perfil. 😉