Tive o Bolsa Família bloqueado. O que fazer agora?

Tive o Bolsa Família bloqueado. O que fazer agora?

Cidadão que teve o Bolsa Família bloqueado precisa se apressar para tentar reaver o beneficio ainda neste mês de agosto.

Dentro de mais alguns dias, o governo federal deverá retomar os pagamentos de mais uma rodada do Bolsa Família. O benefício de caráter social deverá atender pouco mais de 20 milhões de pessoas de todas as regiões do país. Mas quem teve o benefício bloqueado tem um problema para resolver.

O bloqueio por si só, não é um ato definitivo, isto é, o cidadão ainda pode ter a oportunidade de voltar a receber o benefício. Neste sentido, é muito importante que o usuário verifique com frequência as informações sobre o seu perfil no app do Bolsa Família, para entender como está a sua situação.

Em caso de bloqueio, o Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome costuma enviar uma notificação de explicação sobre o motivo da exclusão do cidadão. Para além disso, a pasta também informa o que o indivíduo precisa fazer para voltar a receber o benefício social o mais rapidamente possível.

Cada caso possui uma indicação diferente. De todo modo, na grande maioria dos bloqueios, a situação pode ser resolvida em uma visita a um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), o mesmo em que o cidadão se inscreveu no Cadúnico. Em parte dos casos, logo depois da atualização cadastral, o benefício é retomado.

O Ministério do Desenvolvimento Social também informa que o prazo de desbloqueio do benefício é de, em média, 90 dias. Assim, é possível que o cidadão que foi retirado do programa agora, não consiga voltar a receber o benefício em agosto, mesmo depois da atualização. Contudo, ele vai receber as parcelas retroativas no momento do seu retorno.

O que pode gerar um bloqueio

Como dito, bloqueios no Bolsa Família são comuns, mas normalmente ocorrem por razões diferentes. Abaixo, listamos algumas situações que podem gerar o bloqueio no programa social.

  • Inconsistência de renda

Um dos pontos que mais geram bloqueios no Bolsa Família é a inconsistência de renda. Desde junho, o governo federal começou a analisar estes dados, e está descobrindo que muitas famílias possuem renda per capita de mais de R$ 660. Neste caso, o pagamento do benefício é bloqueado imediatamente.

  • Inconsistência no número de integrantes

Outro ponto que precisa ser visto com atenção é o registro de número de integrantes que residem em uma mesma casa. Segundo o Ministério, algumas pessoas informaram no Cadúnico que residem sozinhas com o objetivo de pegar um Bolsa Família só para si. Quando a pasta descobre a fraude, o saldo pode ser bloqueado.

  • Falta de atualização

Também é muito comum que o cidadão perca o direito de receber o Bolsa Família por causa de uma simples falta de atualização dos dados. O Cadúnico precisa ser atualizado sempre uma vez a cada dois anos, ou sempre que houver uma mudança estrutural na família, como uma morte ou um nascimento, por exemplo. Quando o Cadúnico está desatualizado, o cidadão pode perder o Bolsa Família.

Tive o Bolsa Família bloqueado. O que fazer agora?
Ministro Wellington Dias (PT), é o responsável pelos pagamentos do Bolsa Família. Imagem: Antonio Cruz/ Agência Brasil.

Dicas para não ter o Bolsa Família bloqueado

Diante disto, separamos abaixo algumas dicas para não ter o Bolsa Família bloqueado pelo governo federal. Veja abaixo:

  • Mantenha o Cadúnico atualizado

Como dito, as regras de atualização do Cadúnico são muito importantes e precisam ser respeitadas. Em caso de dúvidas, o cidadão pode conferir se o seu perfil está desatualizado através do app do Meu Cadúnico.

  • Insira apenas informações verdadeiras

Por medo de não conseguir entrar no Bolsa Família, algumas pessoas acabam optando por mentir ou mesmo omitir informações no cadastro do Cadúnico. Estes atos, no entanto, não são recomendáveis. Caso o governo descubra a fraude, o benefício é bloqueado.

  • Respeite as condicionalidades

Por fim, é importante que o cidadão respeite as condicionalidades para seguir recebendo o Bolsa Família. Neste sentido, é importante acompanhar pré-natal, estar em dia com calendário nacional de vacinação, acompanhar o estado nutricional de crianças menores de sete anos e manter os filhos na escola, por exemplo.

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