Uma reviravolta significativa está prestes a afetar os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que atualmente dependem amplamente do empréstimo consignado como uma fonte crucial de financiamento.
O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) emitiu uma decisão recente que poderia potencialmente eliminar essa opção de empréstimo para 16.771.221 beneficiários do INSS.
O consignado do INSS tem sido a espinha dorsal financeira para milhões de aposentados e pensionistas, oferecendo-lhes uma maneira acessível de obter empréstimos.
Entretanto, a nova decisão do CNPS levanta sérias preocupações sobre o futuro dessa modalidade de empréstimo.
Esta reviravolta drástica poderia impactar significativamente a estabilidade financeira de milhões de cidadãos idosos que contam com esse recurso.
É importante notar que, em contrapartida, houve uma recente mudança positiva para os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que agora têm novamente acesso ao consignado.
Enfim, esta mudança abrupta nas políticas previdenciárias está deixando a comunidade de aposentados e pensionistas do INSS em estado de incerteza e preocupação sobre suas futuras opções de empréstimo.
Para entender melhor as implicações dessa decisão e como ela afeta diretamente os aposentados, pensionistas e beneficiários do BPC, recomendamos que você leia o texto que preparamos abaixo.
Nele, você encontrará informações detalhadas sobre as mudanças recentes e como elas podem impactar sua vida financeira.
Decisões estabelecidas sobre o consignado do INSS
Na reunião realizada na última quarta-feira, dia 11, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) tomou uma decisão significativa ao aprovar a redução das taxas de juros para empréstimos consignados do INSS.
As mudanças resultantes desse encontro são as seguintes:
- Limite para desconto na folha de pagamento: Foi estabelecida uma redução, passando de 1,91% para 1,84%. Isso implica em uma diminuição nas parcelas deduzidas diretamente do salário dos beneficiários;
- Limite para operações via cartão de crédito e cartão consignado: Houve uma redução de 2,83% para 2,73%. Esse ajuste visa tornar as operações via cartão mais acessíveis e menos onerosas para os segurados do INSS;
- Unificação das instituições financeiras: Uma mudança importante foi a unificação das instituições financeiras que oferecerão os mesmos produtos. Agora, tanto o cartão consignado de benefício quanto o cartão de crédito consignado serão oferecidos por diferentes bancos, com a garantia mínima de assistência funeral, seguro de vida, cartões físicos e eletrônicos, e apólices.
Além disso, é importante notar que as novas taxas de juros começarão a ser aplicadas a partir do dia 23 de outubro. Quanto à unificação dos serviços bancários, esta medida entrará em vigor após um período de 30 dias, a contar da data da decisão.
É crucial mencionar que essa redução nas taxas de juros para empréstimos consignados do INSS está em linha com o corte da taxa Selic, realizado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).
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Confira as taxas de juros fixadas pelas principais instituições financeiras
Os empréstimos consignados do INSS, uma opção financeira popular entre aposentados e pensionistas, oferecem taxas de juros variadas nos principais bancos do Brasil.
Todavia, vale pontuar que, cada instituição financeira possui a autorização para estabelecer sua própria taxa. Mas, estas devem respeitar os limites determinados pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS).
Assim, de acordo com dados recentes do Banco Central, as taxas praticadas atualmente pelos bancos são as seguintes:
- Sicoob: Esta cooperativa de crédito oferece uma taxa mensal de 1,47%, tornando-a uma das opções mais acessíveis para aqueles que buscam empréstimos consignados;
- Bradesco: O Bradesco cobra uma taxa de juros de 1,62% ao mês para empréstimos consignados do INSS, posicionando-se como uma alternativa competitiva no mercado;
- Caixa Econômica: A Caixa Econômica estabelece uma taxa mensal de 1,73% para empréstimos consignados, proporcionando aos clientes uma opção com taxas relativamente baixas;
- Santander: Com uma taxa de juros de 1,83% ao mês, o Santander oferece uma solução para aqueles que buscam empréstimos consignados com condições razoáveis;
- Banco do Brasil: Esta instituição financeira estabelece uma taxa de 1,86% ao mês para empréstimos consignados do INSS. Com isso, possui taxas competitivas no mercado por ser um banco tradicional para os beneficiários da previdência social;
- Banco da Amazônia: O Banco da Amazônia pratica uma taxa de 1,9% ao mês, proporcionando aos residentes na região amazônica uma opção local para empréstimos consignados;
- Itaú: O Itaú estabelece uma taxa mensal de 1,92% para empréstimos consignados do INSS. Também se trata de um banco tradicional e oferece assim uma alternativa sólida aos seus clientes;
- Banco do Nordeste: Por fim, com uma taxa de juros de 1,93% ao mês, o Banco do Nordeste atende às necessidades financeiras dos residentes na região nordeste do país.