Temperatura vai bater NOVO recorde em Dezembro; veja previsão
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou um relatório alarmante sobre o estado do clima global, revelando que o ano de 2023 será o mais quente já registrado, com uma temperatura média 1,4 °C acima dos níveis pré-industriais.
Essa previsão supera em muito o recorde anterior de 2016, quando o mundo estava cerca de 1,2ºC mais quente do que a média pré-industrial. Esses dados preocupantes aumentam a urgência da ação global para combater as mudanças climáticas.
O impacto do aquecimento global
O relatório da OMM destaca uma série de recordes climáticos que estão ocorrendo em decorrência do aquecimento global. Os níveis de gases de efeito estufa atingiram patamares recordes, as temperaturas globais estão aumentando de forma alarmante, o nível do mar está subindo e o gelo marinho da Antártida está diminuindo em uma taxa sem precedentes.
Esses são apenas alguns exemplos dos impactos visíveis das mudanças climáticas que estamos enfrentando atualmente.
Recordes alarmantes
Um dos recordes mais preocupantes é a diminuição da extensão máxima do gelo marinho na Antártida. Neste ano, atingiu-se a menor extensão registrada no inverno, com cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados a menos do que o recorde anterior. Essa redução drástica indica a gravidade do derretimento do gelo polar e seus impactos no ecossistema marinho e no aumento do nível do mar.
Outro registro alarmante é a perda de aproximadamente 10% do volume das geleiras suíças nos últimos dois anos. Essa redução está diretamente relacionada ao aumento das temperaturas e ao derretimento acelerado das geleiras, o que pode ter consequências significativas para o abastecimento de água e os ecossistemas de montanha.
Incêndios florestais e mudanças climáticas
Os incêndios florestais também têm sido uma consequência direta das mudanças climáticas. No Canadá, os incêndios queimaram uma área recorde, representando cerca de 5% das florestas do país. Esses eventos extremos são cada vez mais frequentes e intensos devido ao aumento das temperaturas e à alteração dos padrões climáticos.
A urgência da ação global
Diante desses registros alarmantes e previsões preocupantes, fica evidente a urgência da ação global para combater as mudanças climáticas. Os líderes mundiais estão reunidos na COP28, a cúpula anual da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima, em Dubai, para discutir medidas efetivas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aquecimento global.
O Acordo de Paris e o limite de aquecimento
O Acordo de Paris, assinado em 2015, estabeleceu um limite de aquecimento de longo prazo de 1,5ºC, considerado pelos cientistas como o teto para evitar uma mudança climática catastrófica. No entanto, o relatório da OMM indica que o mundo está caminhando rapidamente para ultrapassar esse limite, mesmo que ainda não o tenha alcançado.
A necessidade de eliminar os combustíveis fósseis
Uma das principais medidas para conter o aquecimento global é a eliminação gradual dos combustíveis fósseis, responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa. Essa transição para fontes de energia renovável é crucial para reduzir as emissões e mitigar os impactos das mudanças climáticas.
Previsões futuras
Os cientistas alertam que as previsões para o próximo ano são ainda mais preocupantes. Os efeitos do fenômeno climático natural El Niño atingirão provavelmente o pico em 2024, levando a temperaturas ainda mais altas. Isso reforça a necessidade de ação imediata e efetiva para combater as mudanças climáticas e limitar os seus impactos no futuro.
Ademais, o relatório da OMM sobre o estado do clima global em 2023 traz previsões alarmantes e recordes preocupantes. O aquecimento global está avançando rapidamente, e as consequências são visíveis em todo o mundo.
A ação global é urgente e necessária para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, limitar o aquecimento global e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações. É hora de agir antes que seja tarde demais.