Desde a sua pausa no mês de maio de 2022, os cidadãos aguardam ansiosamente pelo retorno do SVR (Sistema de Valores a Receber) do BC (Banco Central). Para 2023, o Banco Central comenta que divulgará em breve uma data para reabertura. Assim, os cidadãos poderão fazer novas consultas e novos resgates dos saldos do dinheiro esquecido nos bancos. Além disso, será possível também verificar informações acerca dos valores de pessoas falecidas.
Mas, atenção! Desde que o Banco Central anunciou o resgate do dinheiro esquecido nos bancos em 2023, aumentou-se a quantidade de golpes. Os estelionatários tentam se passar por funcionários do Banco Central, induzindo cidadãos a cederem dados pessoais. A instituição já chegou a informar que nunca pede nenhuma informação por WhatsApp ou SMS. Contudo, prestando atenção para não cair nas lábias dos golpistas, na matéria desta quinta-feira (12), o Notícias Concursos comentará mais sobre a retomada das devoluções.
Qual o motivo da suspensão da restituição do dinheiro esquecido nos bancos?
O BC alegou, ao suspender a restituição dos valores em maio do ano passado, que o cronograma de melhoria foi prejudicado pela greve dos servidores do banco. Agora, o Banco Central promete implementar um aperfeiçoamento no sistema e a inclusão de novos valores.
Agora em janeiro, as instituições bancárias já começaram a encaminhar os dados para o sistema. Assim, o Banco Central afirma que existem, ao menos, R$ 4,6 bilhões que estão esquecidos nos bancos, sendo que, 34 milhões de beneficiários têm seus nomes na lista. Esses números incluem 2 milhões de PJ (Pessoas Jurídicas) e 32 milhões de PF (Pessoas Físicas).
Ademais, a versão nova do SVR conta com novidades como fila virtual para espera das consultas. Além disso, o resgate dos valores agora também poderá ser feito por herdeiros, inventariantes, testamentários ou mesmo os representantes legais das pessoas falecidas.
Quais valores serão devolvidos no retorno do SVR
- Conta poupança e corrente encerradas;
- Despesas ou parcelas de operação de crédito cobradas de forma indevida, que aparecerem conforme assinado com o Banco Centra;
- Tarifa cobrada indevidamente, e que aparece conforme assinado com o Banco Central;
- Cotas de rateio e capital de sobras líquidas dos ex-participantes das cooperativas de crédito;
- Recursos que não foram procurados por grupos dos consórcios encerrados.