Taxa de juros sobe para 4,25% ao ano; descubra o que isso muda na prática - Notícias Concursos

Taxa de juros sobe para 4,25% ao ano; descubra o que isso muda na prática

O Comitê de Política Monetário (Copom) decidiu nesta quarta-feira (16) aumentar para 4,25% ao ano a taxa Selic – que é considerada a taxa básica da economia e que regula os juros. Este é o maior patamar desde fevereiro de 2020.

Neste ano, está é a terceira vez que a taxa de juros aumenta. O motivo? Uma tentativa de dificultar o acesso ao crédito, o que gera menos procura no comércio e consequentemente os preços caem.

Os juros também interferem tanto nos empréstimos, quanto na inflação e no preço do dólar. Por isso, esta atitude (de aumentar os juros), também pretende causar a queda do dólar.

Se engana quem pensa que o dólar só impacta em viagens para o exterior ou então para compra de itens internacionais. Entenda mais sobre isso abaixo e como a decisão de aumentar a taxa de juros pode te afetar.

Entenda como a taxa de juros e o dólar impacta no seu dia a dia

A taxa de juros é um dos meios para regular a oferta e demanda e consequentemente a inflação (aumento de preços).

Até certo nível a inflação pode ser benéfica para economia e para o mercado, dando segurança para o cenário econômico.

Por outro lado, diante da pandemia, nos últimos 12 meses a inflação atingiu 8,06%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O que é visto com preocupação.

O economista-chefe da Infinity, Jason Vieira, explica, em entrevista ao Metrópoles, explica sobre o preço do dólar e dos juros.

“Com o dólar controlado, investidores internacionais começam a botar dinheiro no país. Assim, eles geram emprego, renda e introduzem verba na economia. O dólar caindo gera conforto. Não é só besteira de viagem para a Disney. Gasolina, gás, commodities e uma série de alimentos são afetados pela cotação do dólar”, afirmou Vieira.

“A queda do câmbio é muito benéfica. A própria elevação de juros significa a valorização da moeda. Se os juros estão mais caros, logo, a moeda está mais valorizada”, completou o economista.
Mesmo assim, outro fator ainda deve afetar o cenário econômico brasileiro: a crise hídrica. Que vem gerando cada vez mais aumento na conta de luz e impulsionando os valores gerais da inflação. 
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