Economia

Taxa de 10%: saiba se você é obrigado a pagar

Com a regulamentação da “gorjeta do garçom”, muitas pessoas ainda tem dúvidas se são obrigadas ou não a pagar os valores da taxa de 10%. Entenda numa série de perguntas tudo que você precisa saber sobre esse assunto.

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Sou obrigado a pagar a taxa 10% do garçom?

Ninguém é obrigado ou é de pagamento obrigatório o pagamento da gorjeta do garçom. Cada cliente pode escolher pagar a taxa ou não, além de opções como pagar valor menor ou valor superior.

Mesmo assim, é importante saber que os valores servem como uma espécie de bônus pelo bom atendimento, porém, se você quiser ter certeza mesmo que o garçom receberá, é melhor entregar a “gorjeta” em dinheiro diretamente para ele.

Lembre-se que o valor  da taxa de 10% não é obrigatório e pedir para retirar o valor em caso de mal atendimento pode ser uma boa opção.

Restaurante pode sugerir valor maior ou menor que 10%?

Sim, convencionalmente a maioria cobra taxa de 10%, mesmo assim há exceções. Desta forma um estabelecimento pode cobrar mais que 10% ou até menos, por isso, é importante prestar atenção na conta.

Além disso, há restaurantes deixam avisos sobre a cobrança expostos, o que não é uma regra. Na dúvida confira a conta ou pergunte aos garçons e atendentes.

O que mudou com a lei?

Com a lei de “gorjeta do garçom” ( a famosa taxa de 10%) agora os valores também são registrados na carteira do trabalhador. O empregador realiza uma média das gorjetas e insere o valor nos registros do empregado (carteira de trabalho e na previdência social).

Todo o valor irá para o garçom?

Depende da política da empresa, mas algumas podem pegar aparte do dinheiro. Uma regra é que o dinheiro não poderá ser utilizado para outra coisa que não seja encargos sociais, previdenciários ou trabalhistas.

E como dito acima, uma média destes valores será registrada na carteira do trabalhador e deve fazer parte do seu salário final. Então, não é todo valor completo que os clientes pagam que serão incorporados ao salário do funcionário.

A regra dos 10% nunca tinha sido muito clara no Brasil, cenário que mudou com a lei da gorjeta, que surgiu em 2017.

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