Logo após seis meses de escolas fechadas ocorreu a retomada na cidade de São Paulo. Entretanto, somente uma escola municipal aderiu a esse retorno, determinado como opcional.
Além disso, nesta instituição, voltada para o ensino infantil, recebeu só seis alunos. Trata-se da CEI Penha Bom Jesus, no bairro da Penha, zona leste,. A escola abriu seus portões às 12h45 para receber os estudantes para atividades extracurriculares das 13h às 15h.
De acordo com a unidade escolar, há 121 alunos matriculados, mas 16 se inscreveram para voltar às atividades extracurriculares. Mesmo assim, destes, apenas seis compareceram até às 13h40.
A creche —que é mantida por uma organização social em convênio com Prefeitura de São Paulo — retomou parte das atividades nesta quarta-feira, data do retorno oficial, mas pretende abrir suas salas de aula apenas às terças e quintas.
Na rede de ensino estadual a repercussão se deu de forma semelhante na capital paulista. Mais precisamente na Escola Estadual Thomaz Rodrigues Alckmin, no Itaim Paulista, somente 12 alunos compareceram.
Regras no município de São Paulo Nessa primeira fase de retomada, além da limitação de duas horas semanais e frequência máxima de duas vezes na semana, as escolas municipais só poderão receber 20% dos estudantes por turno. A regra vale para todos os níveis de ensino, da educação infantil ao ensino médio. Por enquanto, as escolas podem desenvolver atividades extracurriculares, como cursos de idiomas, atividades esportivas, musicalização, reforço escolar e acolhimento.
Uma instrução normativa publicada pela Prefeitura recomenda que “nenhuma atividade formal pode ser retomada antes de 3 de novembro”. As atividades desenvolvidas em outubro não serão contabilizadas nas 800 horas ou 200 dias letivos exigidos pela legislação. O prefeito Bruno Covas (PSDB) ainda não definiu quando aulas regulares serão autorizadas presencialmente.
As atividades extracurriculares só podem ser oferecidas da seguinte forma: quem estuda de manhã, só frequentará a escola à tarde, e vice-versa. As escolas também têm de oferecer EPIs (equipamentos de proteção individual) e as condições para o distanciamento social.