As aulas presenciais no Brasil foram suspensas em meados de março deste ano, quando houve as primeiras confirmações de casos de covid-19. Desde então, muitos estados seguem com as escolas fechadas, outros retomam aos poucos as atividades presenciais. No entanto, ainda há muitos impasses quando o assunto é a volta às aulas presenciais.
Em São Paulo, um grupo de pais de alunos decidiu por entrar com uma ação popular contra a Prefeitura de São Paulo. O objetivo da ação é pedir para a Justiça a abertura das escolas particulares e públicas para aulas regulares ainda este ano. Até o momento, a capital paulista só permitiu a volta às aulas para o ensino médio, de modo que o infantil e o fundamental só estão liberados para atividades extracurriculares.
8 mil pessoas apoiam a ação de volta às aulas
A proposta partiu de pais de alunos matriculados na escola Saint Paul’s, instituição britânica de elite da capital. A partir de uma mobilização por grupo de WhatsApp, os pais e mães de alunos decidiram agir por meio da ação na Justiça. Assim, foi criado um documento de apoio ao movimento que chegou em diversas escolas da capital. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, em uma semana cerca de 8 mil pessoas assinaram o abaixo-assinado em apoio ao movimento em prol da volta às aulas, inclusive pais de alunos da rede estadual de ensino.
Para o grupo, que deve entrar com a ação ainda nesta semana, há segurança para manter a educação funcionando, desde que haja o cumprimento dos protocolos sanitários e do distanciamento. Um dos argumentos do grupo se baseia em pesquisas científicas que indicam que crianças transmitiriam menos o novo vírus e têm menos complicações.
De acordo com Daniel Neves, advogado do grupo e pai de aluno, o pedido é legítimo. “Não estaríamos brigando se houvesse um lockdown, o que não dá para aceitar são todos os ramos de atividade funcionando plenamente e não as escolas”, afirmou.
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Fonte: O Estado de S. Paulo.
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