O retorno das aulas nas escolas de São Paulo receberá reforços nas estratégias para evitar a disseminação do novo coronavírus.
Segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, a gestão João Doria (PSDB) planeja a realização de inquéritos sorológicos para identificar anticorpos para a Covid-19 em professores, funcionários e estudantes de escolas de diferentes regiões do Estado de São Paulo.
“Nós já estamos desenhando junto com o secretário Rossieli (Soares, da Educação), no sentido de nós podermos também efetuar testagem tanto em profissionais da área da educação, sejam professores, educadores, administrativo, como naquelas crianças”, explicou o secretário na coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.
Gorinchteyn não comentou, contudo, se o programa de testa vai englobar apenas a rede estadual.
Lembrando que a prefeitura da cidade de São Paulo realizou um inquérito sorológico com 6 mil crianças e adolescentes matriculados na rede municipal. 64% dos casos positivos nessa pesquisa apresentaram ser assintomáticos.
A partir do resultado alarmante, o prefeito Bruno Covas (PSDB) vetou a reabertura de escolas das redes pública e privada para atividades de reforço já no mês de setembro. Além disso, ainda não há certeza de que as aulas retornam realmente dia 7 de outubro na capital.
Atividades a partir de 8 de setembro em São Paulo
Regiões na fase amarela do Plano São Paulo há mais de 28 dias poderão reabrir suas escolas a partir de 8 de setembro.
Não se trata de uma data para volta das aulas convencionais, a saber. Mas sim para oferecimento de atividades extras, como acolhimento e tutoria para crianças e adolescentes.
Já a data oficial de retorno para as salas de aula, de fato, é dia 7 de outubro, conforme falamos. O funcionamento está condicionado ao cumprimento de protocolos sanitários estabelecidos pela secretaria da educação em conjunto com a pasta da saúde.
Secretário fala sobre teste de vacina chinesa
Gorinchteyn também falou sobre os testes da fase 3 da vacina CoronaVac, produzida pela empresa chinesa Sinovac. A testagem dela aqui no Brasil ocorre em parceria com o Instituto Butantã, em São Paulo.
“Vários (voluntários) já receberam a segunda dose da vacina sem que efeitos colaterais impedissem a continuidade do estudo, reforçando ainda mais a segurança da vacina, que já era evidenciada nos estudos clínicos da fase 2.”