Um dos meios mais utilizados pelos brasileiros para o entretenimento é a televisão, que possui diversos canais abertos e fechados, em que dispõe aos telespectadores muitas opções, como novelas, filmes, documentários e muito mais.
No entanto, um sistema operacional de canais, principalmente privados, tem atrapalhado o consumo correto dos serviços pelos brasileiros. O chamado IPTV tem seu sinal instalado no aparelho e funciona com internet, liberando todos os canais disponíveis de outras operadoras.
De acordo com informações da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a plataforma está com os dias contados no país. A agência pretende suspender, em breve, os serviços da operadora.
A agência informa que todos os serviços ilegais serão bloqueados. Além da IPTV, outras operadoras fornecem, ilegalmente, o mesmo serviço de liberação de canais, cobrando as assinaturas mensais ou anuais para o consumo.
Com o objetivo de acabar com a transmissão de canais ilegal, a Anatel informa que as suspensões dos serviços acontecerão até o ano que vem, por meio de ferramentas que detectarão o uso ilegal do equipamento.
É importante ressaltar que aqueles que utilizam esse tipo de serviço, podem estar cometendo um crime, oferecendo as mesmas punições para quem produz os aparelhos.
Há um tempo atrás, o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a proposta do Gaispi que estendeu o prazo para implantação da tecnologia 5G nas capitais do país. A estimativa vai até o dia 29 de deste mês.
O adiamento do início da internet 5G no país foi recomendado pelo Gaispi, criado pela Anatel, e que conta com integrantes do Ministério das Comunicações e das empresas vencedoras do leilão.
A proposta não representa o adiamento do 5G. Segundo o Gaispi, a medida ocorre apenas para conceder um prazo adicional para cumprimento das obrigações necessárias à ativação da tecnologia. Isso porque, nas capitais onde já houver condições técnicas, o sinal poderá ser disponibilizado antes de setembro.
De acordo com informações da Anatel, o conselho diretor aprovou o adiamento diante da falta de equipamentos para fazer a “limpeza da faixa” de 3,5GHz, que será usada pelo 5G.
De acordo com nota da Anatel, o Gaispi solicitou um prazo maior diante da falta de equipamentos para fazer a “limpeza da faixa” de 3,5GHz, ao qual o 5G passará a utilizar.
A faixa, inclusive, é a mesma da transmissão do sinal da TV parabólica. Para não haver interferência, o sinal passará por uma transferência para outra faixa de frequência, e a faixa de 3,5 GHz terá uma utilização somente para o 5G. Kits de recepção do novo sinal das TVs parabólicas serão distribuídos à população.
“A motivação técnica para adoção de prazo adicional foi a impossibilidade de entrega de equipamentos pela indústria, para a realização da mitigação de interferências nas estações satelitais, no prazo original. A Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF) explicou que o lockdown na China, a escassez de semicondutores, as limitações do transporte aéreo e a demora no desembaraço aduaneiro trouxeram impactos ao projeto”, diz a Anatel em nota.
Ademais, a ANATEL informa que a proposta citada deve “prever a possibilidade de antecipação da liberação do uso de faixa em determinadas áreas de prestação”, o que permitirá que o 5G comece antes de setembro nas capitais onde já houver condições técnicas.
Segundo informações do edital, a limpeza da faixa deveria ser concluída até 30 de junho. Com a aprovação do no prazo, a nova data será 29 de agosto deste ano.
Por fim, é importante destacar que para receber a tecnologia 5G, boa parte das capitais e demais cidades também precisarão mudar a legislação municipal. Isso deverá acontecer para que se realize uma adequação nas normas à Lei Geral de Antenas e a um decreto de 2020.
A princípio, o objetivo é atender à necessidade de instalação de, no mínimo, uma antena por 100 mil habitantes. Segundo o Ministério das Comunicações, 16 capitais brasileiras já fizeram a adequação legislativa para implementar o 5G ainda em julho.
Todavia, ainda assim, as empresas de telefonia precisam dos equipamentos para fazer a “limpeza de faixa”. As capitais com legislações adequadas à nova tecnologia, segundo o ministério, são: