A varejista Shein anunciou oficialmente a abertura de sua terceira loja pop-up no Brasil neste ano de 2023. De acordo com as informações divulgadas pela empresa, a loja física será aberta na cidade do Rio de Janeiro, no Fashion Mall, em São Conrado.
Mas quem deseja realizar compras de maneira presencial nesta sede, precisa se programar com cuidado, porque a loja física não permanecerá aberta por tempo indeterminado. A ideia da Shein é abrir o local no próximo dia 15 de dezembro, e fechar já no dia 18 de dezembro.
A loja explicou que escolheu a cidade do Rio de Janeiro para realizar esta experiência porque esta é uma das metrópoles que mais consome os produtos da empresa em todo o mundo. Desta vez, a ideia é permitir que os consumidores tenham acesso aos produtos que são fabricados em solo nacional.
“O Rio de Janeiro é um mercado muito importante para a Shein, mas mais do que isso, é um verdadeiro reduto de estilos e tendências”, disse a empresa por meio de um comunicado.
“Estamos muito empolgados em aproveitar o clima mágico de final do ano e surpreender o público carioca com uma experiência ainda melhor do que o sucesso que foi a edição passada”, afirma Raquel Arruda, diretora de marketing da marca no Brasil.
Estarão à venda 11 mil peças, das quais 5 mil fabricadas em território nacional.
A expectativa pela procura é tamanha, que o espaço físico que será aberto no Rio de Janeiro estará disponível para todas as pessoas. O consumidor que deseja visitar o local dentro do espaço de abertura da sede vai precisar realizar um cadastro prévio.
Este cadastro poderá ser feito de maneira remota através da plataforma Sympla. Os ingressos estarão disponíveis já a partir desta terça-feira (12), às 10h. A compra da entrada é simbólica, ou seja, o consumidor não vai precisar pagar nada para obter o ingresso.
A companhia argumenta que precisa realizar os agendamentos para garantir um maior controle do acesso e uma experiência de compra mais confortável.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que a Shein abre lojas físicas no Brasil. Ainda em 2023, outras pop-ups foram abertas temporariamente nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro, e os relatos deram conta de muitas filas e tumultos nestes locais.
O presidente da república em exercício, Geraldo Alckmin (PSB) deu uma declaração que certamente não agradou os consumidores de varejistas internacionais como Shein e Shopee, por exemplo. Por meio de uma coletiva, ele disse que a taxação de impostos sobre estas compras deve crescer em breve.
Recentemente, o governo federal lançou o programa Remessa Conforme. As empresas que entraram neste sistema ganharam o direito de vender produtos importados com isenção completa do imposto de importação para os casos de itens que custam até US$ 50.
Entretanto, a empresa que aderir ao Remessa Conforme passa também a ter a obrigação de pagar o ICMS, um imposto de caráter estadual sobre este mesmo produto. Na prática, portanto, estes itens não estão sendo vendidos com o imposto de importação, e eles estão sendo taxados apenas com o ICMS.
“Pretendemos periodicamente estar ouvindo o setor de comércio e serviços. Comércio eletrônico foi feito o trabalho nas plataformas digitais para formalização dos importados. Já começou a tributação de ICMS, e o próximo passo é o imposto de importação, mesmo para os (produtos importados) com menos de US$ 50”, disse o vice-presidente.
Isso significa que em breve, o governo federal vai passar a cobrar também o imposto de importação sobre os produtos que custam menos do que US$ 50, ou seja, mesmo para estes casos, o consumidor vai ter que pagar 17% de ICMS e mais uma alíquota do imposto federal.