Atualmente, muitas famílias dependem diretamente do INSS para o recebimento de diversos proventos. Com a Previdência Social, o órgão consegue remunerar aposentado, pensionista e outros contemplados até mesmo das regiões mais longínquas do país. Mas, o que acontece com a prova de vida?
Conquanto, recentemente, uma alteração impactou substancialmente diversos desses cidadãos. Então, nesse sentido, muitos estão apreensivos em relação aos períodos para validar que estão vivos e que não perderão os seus depósitos do INSS.
Como é a prova de vida do INSS?
Primeiramente, é imprescindível compreender o que é esse procedimento e por que muitas pessoas se inquietam com essa categoria de ação. A confirmação de vida é um trâmite existente no INSS há muito tempo, sendo executado anualmente. Em suma, é a evidência de que um beneficiário está verdadeiramente vivo enquanto está a receber uma compensação do órgão.
O intuito é assegurar que ninguém continue a receber os montantes mesmo após a morte. Por esse motivo, todos os auxílios de longa duração passam por esse procedimento. Por exemplo, aqueles que recebem aposentadorias, benefício pela incapacidade ou mesmo pensão por morte deve se submeter a essa validação.
Prova de vida tem período certo para ocorrer
É um engano dos beneficiários correrem para fazer a prova de vida. Afinal, isso não deve ser a preocupação da maioria dos cidadãos, já que o INSS agora é responsável por verificar se alguém está vivo ou não.
Em outras palavras, um sistema de confrontação de dados está sendo utilizado pelo Governo Federal para efetuar automaticamente a confirmação de vida do INSS. Assim, a maioria dos beneficiários não precisa sequer considerar qualquer prazo, como era habitual.
O sistema utiliza informações referentes à vacinação através do SUS, atualizações do CadÚnico, empréstimos consignados e outras transações como comprovação. Isso quer dizer que caso seja viável atestar que alguém está “ativo,” a verificação é realizada automaticamente.
Acontece o que com quem não faz a comprovação de vida do INSS?
Por último, é possível que o sistema simplesmente não identifique essa pessoa. Se isso acontecer, é preciso manter a tranquilidade. Nesse caso, o beneficiário é notificado automaticamente por meio dos canais remotos. Ou seja, por intermédio da Central 135, do site Meu INSS ou do app, é possível que essa pessoa seja contatada.
Em alguns cenários, até mesmo uma notificação bancária é enviada. Nestas circunstâncias, o segurado tem um prazo: 60 dias. Se não houver nenhuma resposta por parte do beneficiário, é realizada uma Investigação Externa para localizar o cidadão.
Novamente, se não for possível encontrá-lo, o pagamento pode ser cancelado – em último caso. Importante: não confunda a Previdência Social com as previdências estaduais. Em regiões como o Espírito Santo, por exemplo, existe a necessidade de comprovação de vida, mas ela não guarda relação com o INSS.
Como consultar perícias e outras pendências da autarquia
Se você deseja saber o resultado de uma solicitação no INSS, perícia médica ou qualquer outra pendência, saiba que é possível fazer isso pela internet. O processo é relativamente simples, sendo realizado no portal “Meu INSS”.
Inicialmente, acesse o site oficial do “Meu INSS” ou baixe o aplicativo (Android e iOS) em seu dispositivo móvel. Se você já possui um registro, clique na opção “Entrar” e faça o acesso. Caso não tenha um registro, escolha “Cadastrar” e siga as instruções para criar uma conta.
Após realizar o login, selecione a alternativa “Do que você precisa?”. Digite o motivo do acesso e clique no nome do serviço ou benefício correspondente. Por fim, analise as informações apresentadas na tela e siga as orientações para verificar qual é o próximo passo para resolver sua pendência.