Sebrae defende extensão do auxílio emergencial até que os efeitos da crise diminuam
Instituição demonstrou preocupação com microempreendedores individuais após fim do programa
O Sebrae demonstrou preocupação com a situação dos mais de 5 milhões de microempreendedores individuais (MEIs) brasileiros que estão recebendo auxílio emergencial nos últimos meses. O programa foi criado para auxiliar esse grupo, além de trabalhadores informais e autônomos, durante a pandemia do novo coronavírus. O pagamento chega ao fim para todos os grupos em dezembro de 2020.
A instituição demonstrou preocupação com os MEIs que deixarão de receber o auxílio a partir de janeiro do ano que vem. De acordo com o Sebrae, o auxílio foi essencial para permitir que uma grande parcela da população pudesse atravessar a pandemia do novo coronavírus.
Por isso, o Sebrae defende debate com o Congresso Nacional e governo federal para prorrogar novamente o auxílio, ao menos até que os efeitos da pandemia na economia brasileira amenizem ou deixem de existir.
“Estamos trabalhando muito para que os microempreendedores individuais, as micro e as pequenas empresas consigam retomar à normalidade da melhor forma possível, mas sabemos que a economia brasileira não vai se recuperar do impacto da pandemia em um prazo tão curto”, disse Carlos Melles, presidente do Sebrae.
Melles afirmou também que o fim do auxílio não atingirá apenas os MEIs e seus familiares, como também toda a economia do Brasil. “Os recursos injetados pelo governo, por meio do auxílio, ajudaram a reduzir os prejuízos causados pela crise e a manter a nossa economia em movimento. Com certeza, os danos seriam ainda maiores se não tivéssemos adotado esse programa. O auxílio emergencial criou uma espécie de colchão de liquidez que ajuda as micro e pequenas empresas a superarem a crise devido ao dinheiro que passa a girar na economia”, disse ele.