A saúde emocional dos professores exige um cuidado especial, principalmente em circunstâncias nas quais as agendas são extremamente cheias de aulas e alunos. Afinal, os professores, assim como quaisquer outros profissionais, não são máquinas – são humanos. Logo, precisam de cuidados relacionados à saúde mental e emocional para manter o bem-estar e a qualidade de vida.
Por isso, neste texto nós trouxemos algumas recomendações que podem ser levadas em conta na hora de construir uma rotina de trabalho mais saudável. Vamos adiante!
Dicas para a saúde emocional dos professores
As nossas dicas para a saúde emocional dos professores são gerais, e podem ser implementadas em diferentes realidades. Contudo, sempre que pensamos em saúde mental, devemos ter a consciência de que não há um passo a passo ou uma receita para que tudo fique bem. A subjetividade sempre entrará em cena e deverá ser considerada.
Logo, a saúde emocional dos professores é algo que pode variar de indivíduo para indivíduo. Porém, nossas dicas abaixo podem abrir caminhos reflexivos bastante interessantes. Continue lendo e considere pôr em prática aquilo que fizer sentido para você.
1. Autoconhecimento
O autoconhecimento pode ser um excelente ponto de partida quando pensamos na saúde emocional dos professores. Isso porque à medida que os professores podem conhecer melhor a si mesmo, podem ter mais “informações” sobre as próprias emoções.
Para isso, questionamentos como: o que eu gosto de fazer? O que eu não gosto? Quais situações no meu trabalho me abalam? Por quê? Como posso minimizar isso? Quais alternativas posso considerar? Podem ajudar na hora de pensar em formas de enfrentar as adversidades do dia a dia.
Quando conhecemos nossas emoções, entendemos melhor quando elas aparecem e buscamos formas de lidar com elas, podemos ter maiores subsídios para garantir a nossa saúde emocional.
2. Psicoterapia
A psicoterapia também pode ser uma excelente alternativa. Com o auxílio de um terapeuta qualificado, o professor poderá falar de suas emoções, anseios, angústias, sonhos, objetivos, etc., buscando entender melhor a si mesmo e ao mundo que se constrói à sua volta.
3. Rotina adequada aos limites pessoais
A rotina do professor deve ser adequada aos limites pessoais de cada um. Apesar de não ser possível construir a rotina perfeita, pois nem tudo depende de nós mesmos, ainda assim é importante analisar quais situações têm colocado a saúde emocional do professor em segundo plano, buscando formas de alterá-la.
Lembre-se de que não somos máquinas, somos seres humanos, e devemos respeitar os nossos limites.
4. Rede de apoio
A coordenação pedagógica da instituição de ensino pode ser uma excelente rede de apoio, desde que isso seja nutrido por ambos os lados – professores e profissionais da coordenação.
Essa rede de apoio pode auxiliar no mantimento da saúde emocional dos professores, uma vez que estes terão a quem recorrer nos momentos mais críticos do seu trabalho.
Por isso, buscar desenvolver a comunicação e tentar manter uma proximidade com a coordenação são medidas que podem ajudar na hora de construir uma rede de apoio sólida, que contribua para o desenvolvimento de uma rotina mais saudável.
Cuide-se, professor. E boa sorte!