Economia

Saque do dinheiro esquecido: fim da primeira fase e início da segunda

A primeira fase de devolução dos valores esquecidos por brasileiros e empresas nos bancos e instituições financeiras será encerrada nesta semana. O programa vai liberar um total de R$ 8 bilhões.

Primeira fase do programa

Cerca de R$ 4 bilhões estão sendo devolvidos nessa primeira fase do programa Valores a Receber do Banco Central (BC). Do total, R$ 3,28 bilhões são para 27,3 milhões de pessoas físicas e o restante para 2 milhões de empresas.

Vale salientar que os valores dessa etapa se referem a:

  • Contas-correntes ou poupanças encerradas com saldo disponível;
  • Cotas de capital a devolver;
  • Débitos cobrados de maneira indevida;
  • Recursos esquecidos após encerramento de consórcios;
  • Devolução de tarifas cobradas indevidamente.

Calendário da primeira fase

O cronograma da iniciativa segue o ano de nascimento para pessoas físicas ou da criação da empresa para pessoas jurídicas. Confira as datas:

  • Cidadão nascido ou empresa criada antes de 1968: período de consulta e resgate foi de 7 a 11 de março, com repescagem no dia 12.
  • Cidadão nascido ou empresa criada entre 1978 e 1983: período de consulta e resgate foi de 14 a 18 de março, com repescagem no dia 19.
  • Cidadão nascido ou empresa após 1983: período de consulta e resgate vigente entre 21 e 25 de março, com repescagem para o dia 26.

Os cidadãos devem realizar a consulta no sistema através do site.

Segunda fase do programa

A previsão é que a segunda fase do programa seja iniciada no mês de maio, segundo a informação do Banco Central. Todavia, ainda não há um calendário definido para os procedimentos de consulta e resgate.

No entanto, a instituição já informou a origem dos valores que serão devolvidos no próximo lote, sendo de:

  • Tarifas, parcelas ou obrigações referentes às operações de crédito cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo de Compromisso com o BC;
  • Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
  • Contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo disponível;
  • Outros recursos provenientes a pagamentos via instituições financeiras.