O governo do Estado de São Paulo passou a considerar a educação como serviço essencial. Desse modo, as escolas terão permissão para reabrir mesmo nas fases mais graves do Plano de retomada das atividades em meio à pandemia da covid-19. Após determinação do governo, a volta às aulas presenciais acontece a partir desta segunda-feira, dia 8 de fevereiro, para as escolas da rede estadual de ensino.
Mais de 5 mil escolas da rede estadual poderão reabrir para atividade presenciais a partir de hoje. A retomada das aulas presenciais foi liberada na semana passada para a rede privada, de modo que desde o dia 1º de janeiro, as escolas particulares já estão funcionando com aulas presenciais.
De acordo com nota da Secretaria de Educação, “A decisão é baseada em experiências internacionais para garantir a segurança dos alunos e professores, bem como o desenvolvimento cognitivo e socioemocional das crianças e adolescentes”.
A presença dos alunos era obrigatória em pelo menos um terço das aulas presenciais. No entanto, o governo recuou da decisão, de modo que os pais podem optar por não enviar as crianças e adolescentes às escolas nas regiões que estejam na fase vermelha ou laranja. Além disso, a volta às aulas presenciais está condicionada à decisão dos municípios. Sendo assim, os municípios que forem contrários à decisão deverão publicar decretos para indicar a restrição à volta as aulas.
Conforme estabelecido pela gestão, as escolas só deverão receber até 35% dos alunos neste mês. A adaptação deve ser gradual. Além disso, cada unidade poderá definir como fará o rodízio de alunos. Os pais devem entrar em contato para saber quando os filhos devem comparecer à escola. Já os alunos que são grupo de risco da covid-19 podem seguir apenas com as aulas remotas, desde que apresentem atestado médico.
Professores de SP anunciam greve
Após a decisão do governo pela volta às aulas presenciais, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) aprovou greve de professores, contra a reabertura das escolas.
Por meio de reunião virtual, 91% dos professores foi a favor da greve. De acordo com o sindicato, o objetivo é de “preservar vidas, tanto de professores quanto de estudantes, funcionários e familiares”. Além disso, 82% dos professores foram favoráveis ao ensino remoto. Com isso, eles farão greve para as aulas presenciais, mas devem continuar a dar aulas remotas.
Nesta segunda-feira (8), o secretário da Educação, Rossieli Soares, afirmou que a greve teve baixa adesão. De acordo com ele, apesar de não ter ainda os números, a greve não irá interferir na volta às aulas. “Foi anunciada uma greve, a gente não está sentindo, não está havendo uma adesão alta. Na maioria absoluta não estamos vendo adesão à greve”, disse. Além disso, Rossieli ressaltou que a volta às aulas está acontecendo de forma segura e seguindo todos os protocolos.
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