A chegada de 2022 está próxima, e com ela muitas coisas virão, um exemplo, é o novo salário mínimo. Todos os anos o piso nacional é corrigido a fim de garantir o poder de compra dos trabalhadores diante a inflação obtida no ano anterior.
O percentual é calculado pelo do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que projetou um índice de 8,4% até o fim deste ano. Considerando esta estimativa, o salário mínimo será reajustado de R$ 1.100 para R$ 1.192 no que vem.
Veja também: Auxílio emergencial com prorrogação até de mais 6 parcelas até abril de 2022?
Contudo, embora o valor seja ampliado não significa ganhos reais, pois a correção é com base no avanço da inflação, sendo compatível ao percentual inflacionário e garantindo a manutenção do trabalhador brasileiro.
Para fins comparativos, confira os reajustes do salário mínimo nos últimos anos:
- 2016: Reajuste de 11,6% ajustando o salário mínimo para R$ 880;
- 2017: Reajuste de 6,48% ajustando o salário mínimo para R$ 937;
- 2018: Reajuste de 1,81% ajustando o salário mínimo para R$ 954;
- 2019: Reajuste de 4,61% ajustando o salário mínimo para R$ 998;
- 2020: Reajuste de 4,7% ajustando o salário mínimo para R$ 1.045;
- 2021: Reajuste de 5,22% ajustando o salário mínimo para R$ 1.100;
- 2022: Caso a alta de 8,4% seja concretizada, o salário mínimo poderá chegar a R$ 1.192,40.
Impactos do novo piso nacional
A correção do piso nacional tem impacto em várias esferas do país, incluindo benefícios e programas governamentais. A exemplo temos as aposentadorias e demais benefícios do INSS, o abono salarial PIS/Pasep e o seguro-desemprego.
Mesmo diante a projeção do Governo Federal, o novo valor do salário mínimo só será confirmado em janeiro de 2022, quando de fato a inflação poderá ser medida. Para isso, é considerado os avanços dos últimos 12 meses, o que dará com precisão a regulação financeira do piso.