O Bullying nas escolas é bastante corriqueiro no Brasil. Ele acontece quando um colega da criança passa a ameaçar, intimidar, humilhar, excluir, discriminar, um outro aluno. Normalmente as agressões verbais são as mais comuns, no entanto, pode acontecer do estudante sofrer ataques físicos.
De acordo com informações coletadas em uma pesquisa feita pelo Centro Nacional de Estatísticas Educacionais dos EUA, um em cada cinco alunos das escolas americanas já sofreu bullying em algum momento. Dessa maneira, para que os pais ajudem seus filhos nesta situação delicada, é preciso observar os sinais.
Sendo assim, é preciso analisar a criança e aprender o que fazer para que ela não sofra nas escolas as agressões físicas e psicológicas. Especialistas afirmam que através do bullying há um desequilíbrio relacionado entre a vítima e o agressor. Além disso, os incidentes tendem a se repetir durante um bom tempo.
Todavia, é necessário prevenir e não esperar agir após a agressão, visto que podem acontecer acidentes violentos, transformando o caso em uma tragédia. A criança deve ir para a escola com segurança, sabendo que nada irá acontecer. Os professores e diretores das instituições devem agir para que nada grave ocorra.
Para prevenir o bullying, as escolas devem educar os alunos sobre este tipo de agressão, através de estratégias que visem melhorar a comunicação entre os alunos e os funcionários. Entretanto, os pais têm um papel fundamental neste processo, e devem agir em momentos mais difíceis para a criança.
As vítimas de bullying acabam por sofrer impactos negativos em várias áreas de suas vidas. A violência gera consequências em sua saúde mental, emocional, física e social. Normalmente quem sofre com a agressão acaba por ter uma menor auto estima, isolamento, depressão, dores físicas e acaba por deixar a escola de lado.
Vale ressaltar que a criança vítima de violência, sente muito mais as agressões que pessoas adultas. Elas sofrem mais com os impactos, especialmente em tempos de integração midiática, com suas conexões nas redes sociais, por exemplo. As interações sociais saíram das escolas e foram para a internet.
Ademais, o bullying nas escolas pode migrar para as redes sociais, com a divulgação das agressões nos perfis de todos os colegas através de uma postagem. Há um aumento exponencial dos efeitos nocivos da violência que a criança ou o adolescente sofre. As vítimas devem, nestes casos, informar a um adulto.
A princípio, os pais devem conversar com seus filhos sobre a necessidade de se relatar as situações de bullying nas escolas, com algum funcionário da instituição educacional. Se eles testemunharem uma agressão a outros alunos, eles devem informar o que está acontecendo a um adulto.
Deve-se observar que os estudantes dificilmente irão agir para acabar com a violência, no momento da agressão. As crianças e adolescentes testemunhas do caso, no entanto, podem ajudar a vítima após a situação, conversando com ela e dando o apoio necessário neste momento difícil.
Os pais devem ensinar a seus filhos o que falar com os alunos vítimas da violência, visto que eles podem dar um apoio evitando que a criança se veja como um estranho. No caso de os filhos serem os prejudicados, é preciso que eles denunciem o bullying à escola, mesmo que de forma anônima.
Uma boa estratégia é falar com as crianças para que elas ensaiem o que fazer caso presenciem, ou sejam vítimas da violência por parte de seus colegas da escola. Elas podem planejar o que farão em cada caso agindo da forma correta no momento que um colega seu for maldoso, de alguma forma.
Se os pais perceberem que seus filhos são os autores do bullying, é preciso que eles recebam uma ajuda para que possam monitorar as suas emoções. É necessário que eles possam controlar seus sentimentos e lidar com as situações apresentadas no ambiente escolar de uma maneira positiva.
Analogamente, nesta situação, os pais devem fazer perguntas a eles para compreender o que está acontecendo. Eles devem conversar explicando suas expectativas relacionadas a seu tratamento com as pessoas na escola. O aluno precisa entender que suas ações e palavras podem afetar os outros envolvidos.