Retorno do auxílio emergencial de R$600 é defendido

Conforme os dados do Ministério da Cidadania, cerca de 25 milhões de famílias ficaram desamparadas com o fim do Auxílio Emergencial em outubro do ano passado. Segundo o ministro João Roma, apenas três milhões de pessoas foram consideradas elegíveis ao novo programa.

O Congresso Nacional voltou a debater sobre a possibilidade da volta do Auxílio Emergencial. Embora alguns parlamentares defendam a renovação do programa, o Governo Federal continua não tendo interesse em prorrogar o benefício.

No entanto, vários políticos insistem na tentativa de retomar o Auxílio Emergencial de R$ 600. Um deles é o deputado federal, Renildo Calheiros, que destaca a importância do benefício para milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade.

O parlamentar ainda pontuou a situação das milhares de famílias que não foram incluídas no programa que substituiu o Auxílio Emergencial e o Bolsa Família, o chamado Auxílio Brasil, que está vigor desde novembro de 2021.

Diante disso, muitos cidadãos estão tendo que se desdobrarem para conseguir ultrapassar suas necessidades e manterem sua subsistência, como na alimentação, moradia, saúde, entre outros pontos fundamentais.

Conforme os dados do Ministério da Cidadania, cerca de 25 milhões de famílias ficaram desamparadas com o fim do Auxílio Emergencial em outubro do ano passado. Segundo o ministro João Roma, apenas três milhões de pessoas foram consideradas elegíveis ao novo programa.

Retorno do Auxílio Emergencial

Vale ressaltar que o retorno do Auxílio Emergencial também é defendido pelo pré-candidato à presidência da República, André Janones, que destacou durante uma entrevista ao Poder360, que “pobre não é problema! Colocar dinheiro na mão do pobre vai melhorar a economia”.

O político ainda pontuou dados capazes de mostrar que o auxílio influenciou no aumento da arrecadação de tributos em mais de 100%. Todavia, apesar da grande movimentação, não há nenhum indício de que o benefício realmente voltará a ser pago aos brasileiros.

Isso porque, o Governo Federal mantém a alegação de que não possui condições financeiras para arcar com uma nova rodada do programa, pois todo o espaço do Orçamento da União já foi ocupado.

Auxílio emergencial e Auxílio Brasil

Um dos motivos que o governo conta ao se justificar perante uma renovação do Auxílio Emergencial diz respeito a vontade de ampliar o Auxílio Brasil, novo programa social que substituiu o Bolsa Família em novembro do ano passado.

Vários pontos se divergem entre o Auxílio Emergencial e o Auxílio Brasil. O primeiro deles se trata da natureza do programa. Enquanto o Auxílio Emergencial é, ou foi temporário (cotado no período da pandemia da Covid-19), o Auxílio Brasil é um benefício permanente, assim como era o Bolsa Família.

Tendo essas diferenças como principais, ambos os programas possuem critérios de elegibilidade também incompatíveis. Isso fez com que durante toda vigência do Auxílio Emergencial mais de 39 milhões de pessoas fossem atendidas. Em contrapartida, o Auxílio Brasil atende atualmente apenas 18 milhões de famílias.

Outro ponto muito importante de ser destacado se refere aos valores dos benefícios dos programas. O Auxílio Emergencial já concedeu quantia de R$ 150 (para pessoas solo em 2021) a R$ 1.200 (para mães solteiras chefes de famílias monoparental em 2020). Enquanto isso, o Auxílio Brasil disponibiliza uma parcela média R$ 400 aos seus beneficiários.

Diante de tais comparações, podemos dizer que o Auxílio Emergencial foi mais vantajoso em diversos aspectos. Em razão disso, parlamentares buscam o retorno do programa. Segundo o deputado Renildo Calheiros, o benefício de R$ 600 ajudaria na movimentação econômica do país.

“Esse auxílio é muito importante para milhões de brasileiros que ficaram completamente desassistidos na pandemia que ainda persiste. Muitos nem foram incluídos no Auxílio Brasil. Isso tem causado enorme sofrimento a essa imensa parcela da população”, disse o deputado.

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