O termo “Sacro Império Romano-Germânico” é usado para denominar um grande império que foi criado na Idade Média e esteve presente no continente europeu até o século XIX.
O assunto pode ser cobrado em diversas questões de história dentro de provas importantes, como os vestibulares e o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Assim, para te ajudar nos seus estudos de história, o artigo de hoje trouxe um resumo completo sobre o Sacro Império Romano-Germânico. Vamos conferir!
O Sacro Império Romano-Germânico foi um grande império de caráter feudal que começou no século IX e perdurou até o século XIX, com interrupções. Diversas dinastias governaram o império, mas a mais relevante foi a Carolíngia, que teve como principal representante Carlos Magno.
A criação do Sacro Império Romano-Germânico foi consolidada em 800, com a coroação de Carlos Magno.
O império era temido pela sua capacidade de expansão. Em seu auge, o Sacro Império Romano-Germânico possuía os territórios da Bélgica, da Holanda, da França, da Itália, da Polônia, da Alemanha, da Áustria e da República Tcheca. O imenso território era dividido em condados, ducados e principados.
No Sacro Império Romano-Germânico, além disso, o título de imperador não era hereditário. Os chefes locais de cada condado, ducado e principado se uniam para eleger um imperador e, se o papa estivesse de acordo, consolidaria a escolha.
Por fim, também devemos dizer que o militarismo era muito forte no império, o que explica a sua força e a sua influência durante o período medieval. Ainda, o Sacro Império Romano-Germânico seria palco de eventos marcantes da história europeia, como a Querela das Investiduras e a criação do Luteranismo.
As Reformas Religiosas do século XVI enfraqueceram o Império, já que os governantes dos condados e ducados se opuseram ao imperador, que era católico. Com isso, já na segunda metade do século XVII, o Sacro Império Romano-Germânico era apenas uma união de territórios sem relevância militar, política e econômica.
Em 1806, o império foi dissolvido.