Revolução de 1830: esse assunto é muito cobrado nos vestibulares e no ENEM
O termo “revolução de 1830” é utilizado para denominar uma série de movimentos que aconteceram na Europa no ano de 1830, durante a Idade Contemporânea.
Esse assunto é abordado com frequência por questões de história dentro das principais provas do país, como os vestibulares e o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Dessa maneira, para te ajudar nos seus estudos, o artigo de hoje trouxe um resumo sobre a revolução de 1830. Confira!
O que foi a revolução de 1830?
Ao assumir o trono, o rei Luís XVIII marcou o retorno da Dinastia Bourbon na França, após o fim da Era Napoleônica. O rei criou criou uma nova Constituição para reafirmar o seu poder.
Essa nova Constituição foi responsável por permitir a criação da Câmara dos Pares, escolhida pelo rei. Com isso, o monarca exerceria plenos poderes e governaria de forma totalitária, aniquilando os ideias da Revolução Francesa.
Nesse contexto, a revolução de 1830 apareceu como uma contestação ao poder autoritário da monarquia francesa.
Contexto histórico da revolução de 1830
Em 1824, a rivalidade entre os três grupos da política francesa (ultras, bonapartistas e radicais) se intensificou, uma vez que Luís XVIII faleceu. Com a morte do rei, o ei Carlos X assumiu o trono e tentou consolidar a restauração do absolutismo francês. Para isso, Carlos criou uma série de medidas, como: o retorno de nobres que haviam fugido durante Revolução Francesa, a censura dos meios de comunicação e a ampliação da dominação da Igreja sobre instituições de ensino.
Quando, no ano de 1830, os liberais venceram a disputa nas eleições para a Câmara dos Deputados, Carlos ordenou que os eleitos fossem impedidos de assumir o cargo, para evitar a criação de uma oposição.
Diante disso, jornais, estudantes, burgueses e trabalhadores, liderados pelo duque Luís Felipe, iniciaram uma série de manifestações, resultando na chamada Revolução de 1830.
Desfecho e consequências da revolução de 1830
Diante da revolução de 1830, Carlos X abdicou do trono, permitindo que Luís Felipe assumisse o poder e, com o apoio da burguesia, extinguiu as leis absolutistas do país. Ao mesmo tempo, o rei colocou fim ao plano de restauração do Congresso de Viena.