Tomada de Ceuta: um resumo sobre o evento
A Tomada de Ceuta, evento também conhecido como “Conquista de Ceuta”, aconteceu no ano de 1415, quando os portugueses conquistaram a cidade africana de Ceuta.
O evento é abordado com frequência por questões de história, principalmente dentro dos vestibulares e da prova do ENEM. Dessa forma, é fundamental que você domine as principais características da Tomada de Ceuta.
Para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo completo sobre o evento. Confira!
Tomada de Ceuta: introdução
A Tomada de Ceuta aconteceu no ano de 1415. Na época, a Coroa portuguesa tinha o objetivo de conquistar a cidade por ela ser o principal centro urbano responsável pelo recebimento das caravanas de mouros que realizavam o transporte de diversos produtos de extrema importância para o mercado mundial.
Tomada de Ceuta: antecedentes históricos
Os portugueses iniciaram o processo de expansão marítima motivados principalmente pela crise financeira que passou a afetar Portugal a partir da segunda metade do século XIV. Dentre as principais causas da crise, podemos citar a escassez de mercadorias agrícolas e de mão-de-obra e o enfraquecimento da moeda.
O rei de Portugal da época, D. João I, passou a procurar uma alternativa para tirar o país da crise econômica. Ele decidiu, então, que expandiria os domínios de Portugal para o Mediterrâneo. Dessa forma, iniciaram-se os preparativos para a conquista de Ceuta.
Tomada de Ceuta: características
Os portugueses pensaram que a dominação de Ceuta tornaria possível a expansão da fé cristã no território africano e auxiliaria a crise econômica em Portugal.
Além disso, a localização da cidade era estratégica, segundo a burguesia portuguesa, já que a cidade era um forte ponto comercial. Os nobres, ao mesmo tempo, também apoiaram o movimento, uma vez que enxergaram na conquista da cidade a possibilidade de adquirir terras e títulos.
Com muito apoio, a cidade de Ceuta foi tomada pelos portugueses em agosto de 1415. Porém, os portugueses não lucraram tanto quanto haviam imaginado e precisaram, mesmo após a tomada de Ceuta, pegar empréstimos para pagar o apoio concedido por aliados.
Ainda, em 1437, o sucessor de D. João I, D. Fernando, foi feito refém pelos habitantes de Ceuta. O sequestro passou a ser usado para negociar a devolução de Ceuta. Porém, D. Fernando faleceu enquanto ainda estava sequestrado e a cidade permaneceu sob domínio de Portugal.