OPEP: esse assunto pode cair na prova do ENEM e vestibulares
O termo “OPEP” é usado para denominar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, uma associação formada por mais de treze países.
Esse assunto é cobrado com muita frequência por questões de geografia e de atualidades, principalmente nos vestibulares e na prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Dessa forma, para te ajudar nos seus estudos, o artigo de hoje trouxe um resumo completo sobre a OPEP. Vamos conferir!
O que é a OPEP?
Como mencionado, o termo OPEP uma sigla para o nome Organização dos Países Exportadores de Petróleo, organização criada em 1960 na cidade de Bagdá. A associação foi fundada para permitir a administração mais efetiva da exploração e exportação do petróleo em escala mundial. Atualmente, a sede da OPEP fica em Viena, Áustria, e os países membros da organização concentram 79% das reservas de petróleo mundiais.
Fazem parte da organização: Arábia Saudita, Líbia, Angola, Guiné Equatorial, Congo, Nigéria, Argélia, Venezuela, Irã, Gabão, Iraque e Kuwait.
O Brasil, por sua vez, não é membro da OPEP, apesar de possuir algumas das maiores reservas de petróleo do planeta.
O mundo na época da criação da OPEP
O petróleo passou a ser muito cobiçado a partir do século XIX, principalmente depois da Segunda Revolução Industrial. Esse combustível fóssil era e é utilizado como fonte de energia para motores e para a produção de combustíveis. Contudo, uma forte dependência do produto foi criada na mesma época.
Antes da criação da OPEP, sete grandes empresas do petróleo passaram a monopolizar o mercado do produto. O grupo era conhecido como “As Sete Irmãs” e era formado por: Texaco, Chevron, British Petroleum, Gulf, Exxon, Mobil e Shell. Essas empresas monopolizavam o mercado e impunham preços abusivos aos compradores.
Nesse contexto, foi necessário criar uma associação capaz de regulamentar e controlar o comércio e a exploração de petróleo, com o objetivo de frear a ação das Sete Irmãs.
Principais aspectos da OPEP
Os países membros da OPEP regulam os preços dos barris de petróleo para estabilizar a situação do produto no mercado internacional.
Contudo, o grupo é alvo de críticas que afirmam que a OPEP age como um cartel, em que os países membros combinariam valores para dominar o mercado de petróleo. Mas, especialistas defendem a OPEP e afirmam que ela é necessária para evitar outra crise do petróleo, como aquelas de 1973 e em 1979.