Seja por ter ficado desempregado, caso de doença familiar ou um dano no carro. Há momentos em que somos pegos de surpresa e acontecem situações inesperadas que ultrapassam nosso orçamento. Justamente nesse sentido é que precisamos de ter uma reserva de emergência. Tanto por isso, o Notícias Concursos vai te dar algumas dicas na matéria desta quarta-feira (04) para que você consiga iniciar e manter essa reserva.
Como dar o primeiro passo para ter uma reserva de emergência
Ante a pandemia do Covid-19, várias pessoas perceberam a real importância de se ter uma reserva de emergência. Se ainda não tiver a sua, fique tranquilo. Mostraremos a seguir o que seria essa reserva, como fazer a sua, e o mais importante: onde guardar seu dinheiro.
Além de tudo, será possível ver também como elaborar seu controle financeiro e a proceder com a negociação das dívidas para sobrar um dinheirinho no fim das contas. Resumindo, reserva de emergência é simplesmente o dinheiro que você guarda para sanar um imprevisto, resolver um problema com o carro, custear uma consulta, e etc., que ultrapasse seu orçamento mensal.
De acordo com seu nome, essa reserva auxilia na cobertura de dívidas ou despesas inesperadas, como por exemplo:
- Redução de renda ou desemprego;
- Compromissos financeiros inesperados;
- Gastos com educação e saúde.
Vale lembrar que o dinheiro da reserva emergencial não pode ser utilizado com despesas desnecessárias ou coisas supérfluas. Isso significa que não é para se gastar nada com passeios, presentes ou férias.
Como começar uma reserva?
Primeiramente, para se fazer a reserva de emergência, é preciso fazer o cálculo de quanto se precisa guardar de dinheiro. Conforme dito por educadores financeiros, é ideal se ter no mínimo seis meses dos gastos de reserva.
Entretanto, a quantia que você conseguir guardar será o montante que fará significado para a sua realidade. Usando outras palavras, uma pessoa autônoma, ou MEI, terá necessidades diferenciadas de um servidor público.
Passo a passo para calcular a reserva de emergência
Primeiramente, some toda e qualquer despesa que tenha, ou seja, coloque no papel o valor da luz, telefone, aluguel, água, internet, tudo que você tenha despesa mensalmente. E em segundo lugar, multiplique o total por seis. Seu resultado será o quanto você terá que juntar em sua reserva.
Controle financeiro
Para se conseguir dar início à sua reserva, será necessário fazer um diagnóstico financeiro. Dessa forma, você vai ter a certeza de que não passou nada despercebido. Além do mais, é importante também diminuir gastos mensais para que se tenha mais controle, como reduzir conta de luz e água.
Negociação de dívidas
Outra questão importante para se ter uma vida financeira saudável e obter sua reserva para emergência, é pagar todas suas dívidas. Quando se tem débitos abertos, a melhor saída é quitar ou negociá-los. Assim, você evita as altas taxas de juros que podem absorver todo o seu dinheiro. Então, sempre dê prioridade em quitar as dívidas antes de planejar a sua reserva.
Controle as parcelas
Outo ponto importante é ter muito cuidado com as várias parcelas. Fazer muitas compras, com muitas parcelas no cartão de crédito, pode ser tornar uma bola de neve. Sempre que for possível, dê preferência para comprar à vista. Dessa forma, vai sobrar mais dinheiro para a reserva financeira.
Onde guardar minha reserva de emergência?
Depois de se fazer o diagnóstico financeiro, negociar dívidas e diminuir os gastos, chegou o momento de se guardar o dinheiro. Uma boa opção é “Grão”, um app criado justamente para poupar dinheiro. Não se paga nenhuma taxa e você pode guardar qualquer quantia, até mesmo R$ 1,00.
O dinheiro será mantido em rendimento nos dias úteis, com a rentabilidade maior que a tradicional poupança. Entretanto, caso haja necessidade, é possível utilizar o dinheiro da reserva de emergência, para pagamento de contas e outros serviços financeiros.