O termo “relativismo cultural” se refere à uma ideia da disciplina de sociologia que discursa sobre os valores culturais.
O assunto é abordado com grande frequência pelas principais provas do país, com um destaque para aquelas dos vestibulares e da prova do ENEM.
Assim, para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo sobre o tema. Confira!
O relativismo cultural é uma perspectiva da sociologia e da antropologia que defende a busca pela compreensão dos valores culturais de uma sociedade, sem julgar ou condenar os mesmos.
Essa ideia existe desde a Antiguidade, quando o pensador Protágoras cria uma escola filosófica que defende justamente a compreensão de todas as culturas.
O relativismo cultural ganha força, porém, somente no final do século XIX, quando o sociólogo Franz Boas inicia uma busca pelo fim do etnocentrismo e do positivismo.
Como sabemos, Auguste Comte fundou, no século XIX, a escola positivista, a qual defendia a ideia de que os moldes sociais da Europa Ocidental representavam o progresso científico e, dessa maneira, deveriam ser considerados o padrão ideal a ser seguido. Assim, a partir dessa ideia, qualquer outra cultura fora desse padrão era considerada inferior.
Nesse contexto, anos depois da fundação da sociologia por Comte, Boaz consolida a ideia do relativismo cultural para se comportar como uma corrente oposta àquela do pai da sociologia, defendendo que toda cultura precisa ser avaliada com base em seu próprio contexto.
O relativismo cultural possui como base 2 conceitos principais. São eles:
Sendo assim, o relativismo cultural busca entender povos e culturas a partir de suas próprias crenças, respeitando a dinâmica social da população em questão. Assim, os defensores dessa perspectiva não emitem um julgamento sobre as práticas, excluindo termos “certo” e “errado” e “superior” e “inferior” de suas análises.