Depois de vários meses com o preço dos combustíveis nas alturas, o valor do litro da gasolina não para de cair, o que é um verdadeiro alívio para o bolso dos brasileiros.
Segundo o último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do combustível recuou para R$ 5,25 na última semana.
A queda equivale a 2,8%, sendo a maior redução desde fevereiro, quando a gasolina custava R$ 5,17 o litro, em média. Vale ressaltar que a diminuição semanal foi a nona consecutiva.
O diesel, por sua vez, também apresentou uma queda, neste caso de 2%, passando de R$ 7,05 para R$ 6,93 o litro. O valor é o mais baixo desde a semana encerrada em 18 de junho, quando estava em R$ 6,91.
Contudo, a redução mais acentuada foi a do etanol, que agora custa R$ 3,84, representado uma queda de 3,5%.
Todavia, acredita-se que a redução teve influência da fixação do ICMS em 17% ou 18%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao medir o IPCA-15, identificou a deflação no mês de agosto.
Petrobras reduz o preço da gasolina
A gasolina poderá ser encontrada nas distribuidoras com uma redução de 4,85%, a medida foi estabelecida pela Petrobras. Sendo assim, o preço do litro passará de R$ 3,71 para R$ 3,53, uma redução de R$ 0,18 por litro. O preço dos demais combustíveis não teve alteração.
No último mês, a gasolina ficou em média 15,48% mais barata, cerca de R$ 3,71 o litro, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). No entanto, ainda acumula a alta de 12 meses em 5,64%.
Vale ressaltar que a queda de preços no mês de julho foi gerada principalmente pela imposição de um limite para as alíquotas do ICMS, imposto estadual que incide sobre o combustível.
Lembrando que o levantamento semanal de preços feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), não é divulgado há duas semanas, devido a uma tentativa recente de ataque aos sistemas da agência.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, diz a estatal em nota.
A Petrobras ainda esclarece que, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço destinado ao consumidor passará de R$ 2,70 para R$ 2,57 a cada litro, em média.