Recrutamento híbrido e remoto formam maioria dos processos de contratação - Notícias Concursos

Recrutamento híbrido e remoto formam maioria dos processos de contratação

Segundo levantamento do Great Place To Work, 79% do recrutamento de colaboradores é realizado de maneira remota ou híbrida

De acordo com a pesquisa Employee Experience (termo em inglês para “experiência do funcionário”) do Great Place To Work (GPTW), o recrutamento híbrido (51%) e remoto (28,1%) já estão presentes em 79,1% dos processos seletivos, reduzindo a seleção estritamente presencial para apenas 20,9% dos casos. Quanto à divulgação de vagas, o meio mais utilizado é o online, como em redes sociais, sites e portais (79%).

LEIA MAIS: Entrevista de emprego: dicas para destacar seus pontos fortes e contornar seus pontos fracos

Segundo a organização, reconhecida por fornecer certificação de melhores empresas para se trabalhar, a pandemia de covid-19 fortaleceu a tendência do “trabalhe em qualquer lugar”. Se durante o isolamento isso se tornou uma obrigatoriedade para muitas pessoas, agora são elas que – voluntariamente – desejam opções além do escritório para realizarem suas atividades. Com isso, a divulgação de vagas e os processos seletivos vieram a reboque e também precisaram se digitalizar. 

Olhando para a porta de entrada dos colaboradores, a triagem de currículos (94,9%) ainda aparece como o processo mais comum na busca de talentos, seguida pela entrevista online (78,7%) e pelo processo de indicação (73,6%). Dinâmica de grupo (23,4%) e entrevista presencial (67,4%) vem se tornando bem menos comuns. 

A digitalização também afetou os processos de onboarding, que é a recepção e ambientação dos novos talentos ao ambiente da empresa. A pesquisa mostra que 78,7% das empresas já têm esse processo, sendo que a modalidade híbrida (37,3%) é um pouco mais frequente, seguida do onboarding presencial (37%) e o remoto (25%). 

Dados gerais sobre recrutamento 

No que diz respeito à duração dos processos seletivos, nas vagas operacionais ou administrativas, o mais comum (59,7%) é a realização de até três etapas. Já a realização de mais de cinco é menos frequente (4%). No caso das vagas gerenciais e de diretoria, os resultados mudam um pouco, pois os processos com três a cinco etapas são mais comuns (56,4%), seguidos pelos processos com até três etapas (29%). 

Em relação ao tempo necessário para preencher as vagas disponíveis, a maior parte (64,2%) das posições operacionais ou administrativas é preenchida em até um mês. Já o preenchimento que leva entre três e seis meses acontece em menos casos (7,2%). Nas vagas gerenciais e de diretoria, a maioria (53,5%) é preenchida em até três meses.  

Normalmente, cargos hierarquicamente mais altos têm exigências mais complexas, o que faz com que o tempo médio de preenchimento seja maior que o de vagas operacionais e administrativas, assim como a quantidade de etapas no processo seletivo, que também é maior. 

Sobre o onboarding, a pesquisa diz que ele é feito através de diversas ferramentas, sendo que as apresentações — como slides e vídeos — tem se tornado o principal recurso, aparecendo em 98,4% das respostas. Em segundo lugar, vêm as reuniões e conversas (83,2%) e, em terceiro, o envio de materiais físicos ou online, como guias e manuais (71,9%). As alternativas menos utilizadas são a mentoria (22,6%) e as plataformas específicas de onboarding (24%). 

Já a duração do onboarding, período de adequação do novo colaborador ao ambiente de trabalho, segundo 66,1%, das empresas, é de até 1 semana. Só em poucos casos o tempo de onboarding gira em torno de 4 a 6 meses (1,7%). 

Metodologia de pesquisa 

A pesquisa Employee Experience foi realizada entre julho e agosto de 2022 e foi dividida em duas etapas, contemplando as quatro fases da jornada de colaboradores: recrutamento e seleção, onboarding, desenvolvimento e engajamento e despedida. 

  • A pesquisa contou com 1.248 respondentes na primeira parte da pesquisa e 1.056 na segunda, totalizando 2.304 pessoas participantes; 
  • Os 5 segmentos com maior participação na pesquisa, representando mais de 60% são: 26% da área de tecnologia, 13,2% da indústria, 10,1% serviços, 6,1% de saúde e 6,1% outros. Dentre as pessoas respondentes, 52,8% trabalham em empresas certificadas GPTW e 47,2% ainda não. Além disso, 60,6% das pessoas atuam no setor de Recursos Humanos; 
  • A metodologia GPTW vem buscando cada vez mais olhar para as práticas de diversidade de inclusão, reconhecendo as melhores empresas nesse sentido.
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Obrigado por se cadastrar nas Push Notifications!

Quais os assuntos do seu interesse?