Qual será o impacto do fim do auxílio emergencial?
Data do fim do auxílio ainda não foi confirmada, pois governo estuda nova prorrogação
O auxílio emergencial de R$ 600 tem um custo mensal de cerca de R$ 50 bilhões. O benefício tem sido essencial para sustentar a economia nacional durante a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. De acordo com o portal R7, não há forma do auxílio virar permanente. Isso traria desequilíbrio econômico ao país, com alta da inflação e dos juros.
Com a pandemia, a taxa de desemprego no Brasil subiu para 13,1%. O índice considera apenas quem está procurando por emprego. Com o auxílio emergencial e parte da economia fechada por causa da pandemia, o número pode não retratar a realidade, já que nem todos podem estar procurando por emprego no cenário atual.
De acordo com Patricia Lages, ao R7, o número de brasileiros que não trabalham e que não procuram por trabalho é de cerca de 5 milhões. Como não fazem parte do número de desempregados, essa pode ser a razão da taxa de desemprego atual ser melhor do que o que era esperado.
De acordo com a autora, ao R7, o ano que vem não deve ser bom economicamente ao brasileiro, que pode não saber como se preparar para o fim do auxílio emergencial. Segundo a autora, não haverá emprego para todos.
Enquanto isso, o governo estuda fazer uma nova prorrogação do auxílio emergencial. Atualmente, a ideia é de que seja feita extensão do benefício até março de 2021, mas com parcelas menores.