Receber um bom valor ao se aposentar é o sonho de todos os trabalhadores. No entanto, é preciso saber qual o teto do INSS. Aliás, esse termo é utilizado para definir o valor máximo do benefício.
Portanto, veja a seguir mais informações a respeito desse assunto. Dessa forma será mais fácil para entender melhor as regras e como contribuir para receber o valor.
Como vimos anteriormente, o teto do INSS é uma designação para o valor máximo do benefício.
Independentemente do tempo de contribuição ou da categoria em que o beneficiário se enquadre, é raro que o segurado receba um valor maior do que o teto estabelecido pelo Instituto.
Todavia, existem alguns casos específicos, onde o benefício é recalculado e ultrapassa o valor do teto. Mas é um fenômeno raro. Ocorre geralmente com base em atualizações tardias.
Além de estipular o valor máximo do benefício, o teto do INSS também serve de base para calcular o valor da contribuição do cidadão ao longo de sua vida.
Todos os anos esse valor é atualizado e é atrelada ao INPC, que é o Índice Nacional de Preço ao Consumidor. Geralmente, é determinado pela inflação no período.
Essa correção se dá para que o beneficiário não perca seu poder de compra. Afinal, de um ano para o outro, o custo de vida e dos itens básicos para a sobrevivência, como os alimentos, por exemplo, podem sofrer altas bem expressivas.
Em 2022, o valor chegou a R$ 7.087,22 reais. Ou seja, o contribuinte que receber o maior valor disponível não ultrapassará essa quantia.
Para saber o valor que você receberá ao se aposentar, o primeiro passo é saber quais são os tipos de segurados que existem. Ademais, deve saber em qual categoria você se encaixa.
A final, cada modalidade possui regras e porcentagens distintas que implicam no cálculo do valor final do benefício. Por isso, veja a seguir os tipos e o valor que cada categoria deve contribuir.
A maior parte dos contribuintes dessa categoria são os trabalhadores com carteira assinada. Além disso, incluem os microempreendedores individuais, contribuintes individuais, segurados especiais e trabalhadores autônomos.
No caso dos profissionais que atuam em regime CLT, o valor irá depender de seu salário bruto. Aliás, o desconto do benefício é feito diretamente em seu holerite (também conhecido como contracheque).
Os MEIs precisam contribuir com 5% do salário mínimo vigente no período. Mas podem chegar a 20%, visando um benefício mais alto e próximo ao teto do INSS.
Quanto aos segurados especiais que são vendedores ambulantes, trabalhadores rurais ou pequenos negociantes, o valor da contribuição é descontado diretamente sobre o valor de suas receitas durante o mês.
Os contribuintes individuais são aquelas pessoas que não possuem uma fonte de renda fixa. Mas que desejam garantir uma velhice tranquila e decidem contribuir com o INSS.
Desse modo, esse grupo precisa pagar 20% do salário vigente para se aproximarem mais do teto do INSS. No entanto, o valor de contribuição parte de 11%, garantindo um salário mínimo para sua aposentadoria.
Esse grupo de pessoas é composto por desempregados ou estudantes. Justamente é a parcela que não possui fonte de renda, mas não quer abrir mão do seguro no devido tempo.
Para contribuir, é necessário que o cidadão busque atendimento junto ao INSS de forma espontânea. Assim, sinalizando o desejo de recolhimento de sua contribuição.
Esse recolhimento é geralmente feito através de uma guia, que o cidadão paga como um boleto mensal.
O valor do pagamento fica em 20% entre o salário mínimo vigente e o teto do INSS. Mas, assim como os contribuintes individuais, os segurados facultativos podem optar por 11% do valor.
Agora que você já conhece as categorias de contribuintes, é hora de saber quanto é necessário contribuir para receber o valor referente ao teto do INSS. Que como vimos anteriormente ultrapassa os 7 mil reais esse ano.
No entanto, por conta das inúmeras atualizações e variáveis, é muito difícil que você receba o valor integral. No entanto, quanto maior for o tempo de contribuição, e mais próximo ao valor do teto, você chegará mais perto do montante.
Em suma, podemos concluir que é necessário contribuir com uma quantia próxima ao valor do teto por pelo menos 30 anos. Dessa forma, ao fazer o cálculo de seu benefício, é possível que a diferença seja de 400 reais entre seu benefício e o valor máximo disponível.
Contudo, como o valor é atualizado constantemente, seu poder de compra não será afetado. Assim, o seu nível de estabilidade durante a aposentadoria será muito maior.
Agora que você já sabe mais sobre o teto do INSS e como contribuir para se aproximar desse valor, busque ajuda junto ao Instituto. Portanto, veja a possibilidade de reajuste em sua contribuição.