Nesta segunda-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro informou durante o seu discurso na cidade de São Roque (MG), que ainda esta semana a prorrogação do Auxílio Emergencial será definida. Bolsonaro também divulgou a redução no preço do Diesel, que acontecerá em breve.
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Na ocasião, o presidente voltou a justificar a elevação no preço dos combustíveis. Segundo o chefe do Estado, a alta é resultado de uma sistemática global, ou seja, não afeta apenas o Brasil.
Renovação do Auxílio Emergencial
Ainda em seu discurso, o presidente mencionou que se reuniu no último sábado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir acerca da prorrogação do Auxílio Emergencial e um novo valor que garanta “a dignidade” dos cidadãos em situação de vulnerabilidade.
Ente ano, o coronavoucher foi liberado incialmente em apenas quatro parcelas, porém, após atrasos na vacinação contra a Covid-19 o benefício foi prorrogado até os atendidos serem vacinados, ao menos, com a primeira dose imunizante, ganhando mais três parcelas.
Contudo, caso uma nova prorrogação de fato venha a ser viabilizada, o Governo Federal deve decidir os novos termos o mais rápido possível, uma vez que a Caixa Econômica Federal finalizará os últimos pagamentos previstos para o programa ainda este mês.
6 parcelas da prorrogação?
De acordo com informações apuradas, os membros do Governo Federal estão inclinados a aprovar uma prorrogação por mais seis meses. Caso isso se confirme, o programa acabaria entrando portanto no ano de 2022. E poderia chegar ainda mais próximo das eleições de 2022, o que seria bom para avaliação do presidente Jair Bolsonaro.
É importante lembrar que ainda resta discutir é a questão do patamar de pagamentos. Há, dentro do Governo Federal, quem defenda que o Planalto deveria seguir fazendo liberações, mas com valores ainda mais baixos. Hoje, de acordo com o Ministério da Cidadania, o nível dos repasses varia entre R$ 150 e R$ 375.
Durante esta semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou que o benefício será prorrogado por mais tempo. A declaração foi dada em cerimônia no Palácio do Planalto e as informações são da Agência o Globo.
“O ministro Tarcísio (de Freitas, da Infraestrutura) vai vender mais 22 aeroportos. O ministro Rogério Marinho (do Desenvolvimento Regional) vai concluir as obras. O ministro João Roma vai estender o auxílio emergencial. Nós somos um time remando pelo Brasil”, disse Guedes.
Atualmente, o auxílio emergencial conta com os seguintes requisitos:
- Possuir renda total do grupo familiar de até três salários mínimos (R$ 3.300);
- Só será permitida o pagamento de uma cota por grupo familiar;
- Ter mais de 18 anos;
- Não possuir qualquer vínculo de emprego formal;
- Não ter tido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 ou rendimentos isentos acima de R$ 40 mil e nem ser dono de bens de valor superior a R$ 300 mil no fim de 2019;
- Estão excluídos os residentes médicos, multiprofissionais, beneficiários de bolsas de estudo, estagiários e similares;
- Ficam de fora também as pessoas que receberam qualquer tipo de benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de transferência de renda do governo em 2020, com exceção do Bolsa Família e abono salarial.