Poucas horas depois do lançamento do programa Celular Seguro, o sistema já recebeu 155 mil cadastros de aparelhos na plataforma oficial do governo federal. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Justiça às 8h da manhã desta quarta-feira (20). O projeto foi lançado na tarde da terça-feira (19).
Até este horário, 98 mil celulares foram registrados de fato via site ou aplicativo. Desde o lançamento, o programa já recebeu 735 alertas de usuários referentes a perdas, roubos ou mesmo furtos de aparelhos em todas as regiões do país.
“Os primeiros números mostram que o cidadão vê no Projeto Celular Seguro uma iniciativa que faz diferença em seu dia a dia, que oferece maior segurança. Hoje, a vida de toda a sociedade está muito ligada ao telefone celular, que traz acesso a bancos e a outras facilidades. Combater esses crimes é a nossa prioridade, agindo nos problemas reais e concretos do cotidiano das pessoas”, relata o Secretário-Executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli.
Abaixo, você pode conferir um resumo das estatísticas divulgadas:
Agora, você pode conferir a projeção que o Ministério da Justiça está fazendo para o primeiro mês do sistema:
Vale lembrar que o aplicativo do programa Celular Seguro é gratuito e já está disponível para download em celulares com sistema Android (Play Store) e iOS (App Store).
Na manhã desta quarta-feira (20), o secretário Ricardo Capelli fez um alerta para que as pessoas interessadas no projeto não caiam em golpes. De acordo com ele, o Ministério não envia links de pedidos de entrada para os usuários.
“IMPORTANTE. Nós não enviamos link do Celular Seguro pedindo que a pessoa se cadastre. O cadastro é voluntário e feito somente pelo aplicativo ou pelo site oficial. Criminosos estão espalhando links fraudulentos. Serão identificados e tratados na forma da lei”, alertou o secretário.
O projeto Celular Seguro funciona basicamente assim: ao informar sobre a perda do aparelho no site oficial, ou através da ação de uma pessoa de confiança previamente cadastrada, todas as instituições e empresas participantes do projeto receberão um alerta, e a partir daí, cada uma delas poderá realizar o bloqueio de cada um dos seus programas correspondentes.
Com o bloqueio, o celular roubado ou furtado ficaria inutilizável na avaliação do Ministério da Justiça. Assim, a pessoa que roubou teria muito mais dificuldade em fazer uso das informações do aparelho, facilitando assim a vida da pessoa que foi roubada.
Para realizar este projeto, o Ministério da Justiça fez um acordo entre a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e a Agência Nacional de telecomunicações (Anatel), através do fornecimento de um código IMEI, que nada mais é do que o número único de identificação do aparelho – que pode ser acessado nas configurações do próprio celular.
“Após o registro de perda, roubo ou extravio do celular, os bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas. O procedimento e o tempo de bloqueio de cada empresa estão disponíveis nos Termos de Uso do site e do aplicativo. O bloqueio dos aparelhos celulares seguirá a mesma regra. Até fevereiro, as empresas de telefonia também passarão a efetuar o corte das linhas”, disse o Ministério da Justiça.
“Não há a opção de bloqueio temporário. Caso o aparelho seja recuperado, o usuário terá que entrar em contato com a operadora de telefonia e com os demais parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar seus acessos”, completa a pasta.