A maratona de estudos para os processos seletivos de faculdades não significa o final dos esforços, e sim a preparação para um novo começo.
Logo ao ingressarem na graduação, os novos universitários devem se organizar para acompanharem os conteúdos e fazerem novas provas e trabalhos, agora focados na área profissional escolhida.
Os professores da ESAMC elencaram cinco dicas de estudos para universitários que desejam ter sucesso nessa nova jornada. Acompanhe.
Afinidade é a maior vantagem
A maior diferença entre os estudos no Ensino Médio e na faculdade é a afinidade com os conteúdos.
Antes do vestibular, não importa se o aluno gosta mais das matérias de Humanas, Exatas ou Biológicas, pois deve ter um bom desempenho em todas para passar de ano e entrar em uma instituição de Ensino Superior. Ao ingressar na graduação escolhida, o foco é na área favorita, em que o estudante geralmente tem mais facilidade.
“Estudar conteúdos de uma área escolhida por afinidade é muito mais cativante, atraente e a dedicação passa a ser mais prazerosa, com certeza”, afirma Edenise Rosa, professora de Língua Portuguesa da ESAMC.
No entanto, para evitar armadilhas, mesmo essa afinidade deve ser bem analisada antes da escolha do curso.
“Há casos em que o aluno conhece o nome do curso e o profissional já formado, mas desconhece a grade, então ele passa a não se dedicar mais com tanta vontade como no início do curso. O ideal é o aluno conhecer a grade, saber realmente o que vai cursar e o que vai encontrar pela frente para não ter surpresas pedagógicas durante o percurso acadêmico”, completa a profissional.
Autonomia
Na faculdade, o estudante não deve focar apenas em passar de ano, pois a graduação é um passo para a vida profissional. Os conhecimentos adquiridos serão utilizados por muitos anos. Portanto, o aluno deve estudar para si, não apenas para cumprir exigências.
“Acredito que a organização para os estudos na faculdade não seja tão diferente do Ensino Médio. No entanto, ele deve criar autonomia para os estudos e entender o papel dele na construção do conhecimento”, opina Edenise.
“Na graduação, há a bibliografia obrigatória, que é abordada em provas e trabalhos, e a bibliografia complementar sugerida pelos professores, que não é cobrada, mas vai ser muito útil no aprendizado de cada um. Além disso, é importante participar de fóruns de discussão, seminários e congressos acadêmicos. Assim, o estudante passa a entender melhor o universo e a linguagem dos profissionais da área escolhida”, reforça Santelmo Camilo, professor nos cursos de Comunicação e Marketing da ESAMC.
Foco
Como a graduação é uma etapa para a vida profissional, o estudante deve decidir por setores específicos na área escolhida para focar nos estudos complementares.
“Quem escolhe uma especialidade vai ter mais facilidade para brilhar no mercado de trabalho. Se você faz Direito, por exemplo, já pode escolher se prefere Criminal ou Empresarial, por exemplo. Se faz Jornalismo, pode escolher TV, Rádio, Produção de Conteúdo, Assessoria de Imprensa, e assim por diante. Quem dá a mesma importância para todas as especialidades, acaba não sendo tão bom em alguma coisa, enquanto quem se especializa tem mais oportunidades”, aconselha Santelmo.
Atualidades
O bom profissional deve se atualizar constantemente durante toda a vida, e isso começa na graduação.
“É muito importante acompanhar conteúdos mais específicos da profissão, como notícias da área, blogs, artigos, podcasts e canais de YouTube de profissionais. Isso é fundamental para criar familiaridade com cada área”, indica Santelmo.
“Indico que se crie uma rotina semanal para acompanhar esses conteúdos. O estudante pode inclusive aproveitar caminhadas, exercícios na academia ou o momento de trânsito dentro do carro para escutar esses canais com o fone de ouvido. Mesmo após 21 anos como jornalista, ainda sigo uma rotina parecida, pois é útil em qualquer momento da vida profissional”.
Conciliar atividades
Além de ter novos conteúdos para estudos, o aluno de graduação deve lidar com os primeiros estágios e com a tentadora vida social nos eventos universitários. É possível – e saudável – conciliar todas essas atividades.
“Uma dica para não gerar sobrecarga nesse período acadêmico é a autorresponsabilidade. Uma vez que se sabe que para alcançar objetivos, temos compromissos a cumprir, necessita-se de organização das tarefas. E não é só organizá-las, mas também respeitar os horários programados. A vida social existe e deve ser aproveitada, curtida, para que não se gere estresse por conta de excessos imprevistos”, aconselha Edenise.
Para que os estágios não sejam maçantes e contraproducentes, é necessário fazer boas escolhas também nessa etapa.
“Aproveite os estágios para observar os procedimentos da sua área, ouvir os profissionais e fazer as primeiras tarefas realmente relacionadas com o setor escolhido. Sempre prefira as vagas que combinam com a especialidade que escolheu para atuar”, conclui Santelmo.
Fonte: Assessoria de Imprensa – ESAMC.
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