Você já comprou na Shopee? O que você achou? Saiba que o Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON/SP) notificou a Shopee para que a empresa apresente o processo que aplica para garantir que os produtos vendidos na plataforma de fato são verdadeiros.
A notificação foi encaminhada nesta segunda-feira (13) e as informações são do G1.
Mas a prática de notificação é comum, inclusive o Mercado Livre, que tem funcionamento similar, já foi acionado em agosto (veja mais abaixo).
“A plataforma deverá explicar sobre eventuais produtos contrabandeados ou falsificados que foram vendidos aos consumidores. A partir dessa notificação eles ficam cientes de que é possível que eles sejam responsabilizados como participantes da venda desse tipo de produto”, avisa o diretor do Procon-SP, Fernando Capez.
Com essa notificação, a Shopee terá que prestar contas sobre a veracidade das empresas que anunciam e também dos seus produtos. Para isso, será necessário informar quais os critérios que a Shopee fiscaliza os empreendimentos, bem como atestar a regularidade comercial, fiscal e tributária deles.
Outro ponto solicitado pelo órgão é que empresa explique os critérios para fornecimento de cupons e descontos, além de passar detalhes sobre os canais de atendimento ao consumidor, informando, por exemplo, o tempo médio em que são realizados.
A notificação também pede que a empresa também esclareça quais dados cobra dos consumidores para cadastro e como armazena as informações.
O G1 tentou um posicionamento da Shopee que não respondeu até o fechamento da matéria.
Em agosto, o Mercado Livre também foi acionado e questionado sobre quais ações adotava para prevenir venda de produtos falsificados. A empresa inclusive chegou a participar de uma reunião com a Polícia Civil.
Na ocasião, o Mercado Livre pactuou que vai colaborar com as investigações realizadas de produtos falsificados que sejam vendidos na sua plataforma
Além disso a empresa também deve assinar um Termo de Cooperação em que aceita que produtos ilegais sejam retirados da venda, sem ser necessário uma ordem judicial para que isso aconteça.